Joel Simões
25 anos, agente de viagens, Santarém
Acho que o Carlos Cruz era um ídolo para todos nós e desejávamos, no fundo, que ele fosse inocente e não fosse condenado. A sentença é um marco num sentido muito negativo porque se está a perder os ídolos, os valores
De que luxo não prescinde?Talvez de um carro. Acaba por ser um luxo ao preço a que está a gasolina mas leva-nos aos sítios que pretendemos. Uso quando vou a cidades próximas e até podia ir de comboio ou noutros transportes mas acabo por levar o automóvel, que é mais cómodo.Que gestos não aprecia nos outros?Se calhar não gosto que me olhem com desdém ou hipocrisia. São algumas das situações que não aprecio que os outros façam.De que objecto de estimação não se larga?Sem dúvida a minha guitarra. Toco guitarra desde os 15 anos e faço parte do grupo “Os Outros” que não aqueles. Temos toda a informação no My Space. Gosto imenso de guitarras. Dentro dos objectos que tenho é se calhar aquele de que gosto mais. É um escape que utilizo.Era capaz de se candidatar a um concurso tipo Ídolos?Talvez, se fosse um concurso com cabeça, tronco e membros, que acrescentasse algo de novo, direccionado para algo que gostasse de fazer na vida. Em concreto ao Ídolos não iria, pois funciona como mero show-off para ganhar audiências e levar as pessoas a verem um produto.Qual é o filme da sua vida?Não vou responder que é o Titanic (risos). Se calhar Mad Max quando era miúdo, um filme violento e que foi dos primeiros que vi depois da meia-noite, que a minha avó me deixou ver. Também o Rambo e o Rocky foram filmes que fazem parte do meu imaginário. Se calhar hoje não têm tanta piada.O que achou da sentença do processo Casa Pia?Chocou-me e confundiu-me. Acho que o Carlos Cruz era um ídolo para todos nós e desejávamos, no fundo, que ele fosse inocente e não fosse condenado. Talvez para nos sentirmos menos doentes. A sentença é um marco num sentido muito negativo porque se está a perder os ídolos, os valores. O processo também nos deixa muita informação a rodar e não sabemos bem no que pensar. Está-se a perder a confiança nas instituições.Carlos Queiroz está melhor fora da selecção?Acho que é um excelente profissional na formação de jovens, bom adjunto mas não tem perfil para ser um seleccionador nacional. Não é um treinador para uma grande equipa europeia porque não aguenta a pressão, mostra fragilidades. A saída da selecção nacional foi a melhor saída para ele.Como reage perante um olhar feminino mais incisivo?Acho que continuo a fazer o que estou a fazer, apesar de despertar a curiosidade. Depende da altura e da circunstância.Que língua é que gostava de aprender?Já falo inglês e estou neste momento a tirar um nível na Escola de Línguas. Se calhar queria aprender japonês ou chinês, uma vez que estou na área do turismo e há muitos turistas desses países que são mercados emergentes.
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