Oposição acusa Joaquim Ramos de ignorar solicitação da EPAL
O vereador da oposição na Câmara Municipal de Azambuja, António Jorge Lopes, acusou na última reunião pública do executivo o presidente Joaquim Ramos (PS) de ter ignorado uma comunicação da Empresa Pública de Águas Livres (EPAL) relacionada com o enterramento da conduta que atravessa a vila.O autarca social-democrata, eleito pela Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, garantiu ter conhecimento da existência de uma carta, enviada há largos meses pela EPAL, em que esta convida a Câmara Municipal de Azambuja a pronunciar-se sobre o processo de enterramento da conduta. O documento, porém, foi mandado arquivar pelo responsável do Departamento de Obras e Infra-Estruturas Municipais sem que lhe tenha sido dada resposta. “Mostre a carta que a EPAL mandou para o município e que ficou sem resposta e que foi arquivada. Antes de acusar terceiros olhe para dentro de casa e para quem nomeou para estar nesses cargos”, criticou o autarca na sessão.O presidente do município garantiu não ter conhecimento da existência do documento e acusou o adversário político de “fragilizar” o processo de enterramento da conduta que atravessa a vila, com origem da Barragem de Castelo do Bode. “O senhor e a sua coligação fragilizaram o processo. O senhor tem acesso ao meu gabinete a qualquer hora do dia e podia ter exposto todas as suas dúvidas. Não o fez, preferiu ir para a praça pública. O departamento pode ter os ofícios que tiver, não me importa, não faço suposições e quero ver essas misteriosas cartas”, defendeu Joaquim Ramos. Em Agosto, recorde-se, foi criado o “Movimento pelo Enterramento da Conduta da EPAL”, que lançou um abaixo-assinado exigindo que a empresa enterre o cano que atravessa a vila ao meio. A empresa, porém, já tinha dito a O MIRANTE que não estava previsto o seu enterramento num futuro próximo. Actualmente a petição online lançada pelo movimento tem pouco mais de 200 subscritores, de um universo de 6 900 pessoas que residem na freguesia.
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