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CDU diz que novo regulamento do estacionamento pago em Santarém é ilegal

CDU diz que novo regulamento do estacionamento pago em Santarém é ilegal

Dirigente da coligação diz que não vai pagar porque lei da República não é cumprida

Os dirigentes da coligação dizem que pretendem desenvolver acções para repor a legalidade.

A CDU de Santarém diz que se a empresa que ficou com a concessão do estacionamento à superfície na cidade começar a cobrar o parqueamento automóvel no dia 1 de Outubro, como está previsto, está a cometer uma ilegalidade. O dirigente da CDU José Luís Cabrita alega que a sessão da assembleia municipal onde foi aprovado o novo regulamento do estacionamento, que começou no dia 17 de Setembro, ainda não terminou, continuando numa segunda reunião marcada para dia 8 de Outubro. Como tal, diz, não existe acta da sessão e por isso o regulamento ainda não pode entrar em vigor.Além disso, acrescentou José Luís Cabrita, há outras ilegalidades no processo, como o facto de o fraccionamento do tarifário ser por períodos de uma hora quando a lei define que seja por períodos de 15 minutos. A lei determina que nos estacionamentos de curta duração, até 24 horas, o preço a pagar pelos utentes é fraccionado no máximo em períodos de 15 minutos.“A Câmara de Santarém tem de cumprir a lei da República. Não cumprindo, os cidadãos não são obrigados a obedecer ao regulamento”, declarou, afirmando que a CDU “dispõe-se a implementar acções” para anular essa situação e repor a legalidade. “Faço questão de não pagar enquanto o regulamento municipal não cumprir as leis da República, já que estamos a comemorar os 100 anos”, disse José Luís Cabrita na conferência de imprensa de segunda-feira onde a coligação liderada pelo PCP fez um balanço negro deste primeiro ano de mandato do PSD à frente da Câmara de Santarém com maioria absoluta.A CDU apontou também o dedo à venda de 49 por cento do capital da empresa municipal Águas de Santarém a um parceiro privado, com José Marcelino a classificá-la como “um negócio ruinoso”. “A CDU está claramente contra este negócio que vai certamente fazer aumentar exponencialmente as tarifas da água e saneamento no nosso concelho”, salientou.Antes, Francisco Madeira Lopes havia acusado a gestão de Moita Flores na Câmara de Santarém de “falta de diálogo, transparência e rigor”, dizendo que a maioria PSD “tem ignorado constantemente o estatuto da oposição”. A dívida do município foi outra questão abordada, com o eleito da CDU na assembleia municipal a dizer que “não há mínima desculpa para não haver uma solução”.Referiu ainda a “intolerância e arrogância na condução dos destinos do concelho”, afirmando que o próprio presidente da câmara viola a lei ao não dar respostas concretas aos eleitos na assembleia municipal. “A própria linguagem na assembleia municipal envergonha aquele órgão autárquico”, sublinhou.
CDU diz que novo regulamento do estacionamento pago em Santarém é ilegal

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