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Mercado provisório de Tomar sem data de arranque

Mercado provisório de Tomar sem data de arranque

Vereadores independentes lamentam que a situação se arraste há três meses

Vice-presidente da autarquia esclarece que a abertura da tenda está dependente da questão do fornecimento da energia eléctrica, empreitada que ainda não foi realizada.

A Câmara Municipal de Tomar ainda não sabe quando entra em funcionamento a tenda montada no exterior do recinto do mercado municipal que vai abarcar os 54 feirantes que vendiam diariamente no edifício, encerrado pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) no dia 1 de Julho, devido a várias infracções detectadas pelos inspectores. O assunto voltou a estar em cima da mesa na reunião de câmara que se realizou na quinta-feira, 23 de Setembro, ocasião em que a vereadora do grupo “Independentes por Tomar” lembrou que o mercado foi encerrado há quase três meses, tendo pedido esclarecimentos em relação ao processo. Nomeadamente sobre a data em que o mercado provisório vai arrancar, duvidando da solução que foi encontrada pela maioria PSD-PS que lidera o município. Actualmente, os comerciantes estão a vender em barracas ao ar livre junto ao antigo recinto.“É claro e linear, até para uma pessoa que não seja especialista na matéria, que não é tecnicamente possível colocar naquele espaço os vendedores que estavam no edifício do mercado, a não ser que seja em escadinha, uns em cima dos outros”, questionou Graça Costa, pedindo desculpa pela ironia. A resposta foi dada pelo vice-presidente da autarquia, Carlos Carrão (PSD), que também assume o pelouro das feiras e mercados. “Ninguém que estava dentro do edifício fica de fora e todos vão ter áreas idênticas embora inferiores às que tinham no outro lado. Mas isso são as contingências de toda esta situação provisória”, garantiu Carlos Carrão. A excepção, esclareceu o autarca, prende-se com os 21 vendedores de peixe do mercado semanal. “A autarquia não pôde fazer um investimento para mais 21 bancadas para pessoas que vêm vender apenas um dia por semana”, justificou sem querer adiantar uma data para o arranque do mercado na tenda provisória. “Mesmo provisório tem que ter as condições todas do ponto de vista funcional, de higiene ou legal. Grave seria acelerar o processo e sermos confrontados, no dia da abertura, com esta ou aquela irregularidade”, frisou, referindo que a abertura da tenda está ainda dependente da questão do fornecimento da energia eléctrica, que ainda não foi realizada.
Mercado provisório de Tomar sem data de arranque

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