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“Escrevi o livro a pensar na juventude”

“Escrevi o livro a pensar na juventude”

Ernesto Rodrigues apresentou “5 de Outubro – Uma reconstituição” em Vila Franca de Xira

O professor, ficcionista e tradutor Ernesto Rodrigues apresentou em Vila Franca de Xira um livro sobre a República. “5 de Outubro – Uma reconstituição” foi uma obra escrita a pensar na juventude e na informação histórica que escasseia.

“5 de Outubro – Uma reconstituição” é o título do livro que Ernesto Rodrigues escreveu sobre a implantação da República “a pensar na juventude”. A confissão foi feita durante a apresentação da obra, no sábado à tarde, 9 de Outubro, no Museu do Neo-Realismo de Vila Franca de Xira. Ernesto Rodrigues salienta que apesar de existir actualmente muita comunicação global a informação sobre eventos como este é escassa.A sessão durou quase três horas e, apesar do público escasso, gerou-se uma discussão interessante sobre os principais acontecimentos que levaram à implantação da República em Portugal. “Sou um homem da cultura portuguesa e não propriamente da literatura”, começou por dizer Ernesto Rodrigues, que se tem debruçado muito sobre as relações entre o jornalismo e a literatura.O escritor aproveitou para recordar os principais protagonistas que estiveram na origem da destituição da monarquia constitucional e implantação do regime republicano em Portugal no dia 5 de Outubro de 1910. “5 de Outubro – Uma reconstituição”, editado pela Gradiva, revela detalhes sobre os dias de Outubro que antecederam a queda da monarquia, contados minuto a minuto, reconstituindo, por interpostas vozes de protagonistas e seus relatórios, o momento em que Portugal adquiriu um novo rosto. Ernesto Rodrigues é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, também é ficcionista, poeta e tradutor de Húngaro. O seu trabalho de edição, ensaísmo e crítica privilegia o século XIX.A presença do autor no Museu do Neo-Realismo de Vila Franca de Xira surgiu no âmbito das comemorações do Centenário da República, que se assinalam um pouco por todo o país.
“Escrevi o livro a pensar na juventude”

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