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Câmaras de Almeirim e Alpiarça empenhadas na criação de associação de regantes

As câmaras de Almeirim e de Alpiarça querem constituir uma associação de regantes em conjunto com agricultores dos dois concelhos de modo a aproveitar a água do Tejo para rega. Este projecto visa também criar a ligação do Tejo à Vala de Alpiarça, de modo a aproveitar esta linha de água. Uma ideia já com alguns anos que tem vindo a ser defendida pela Câmara de Almeirim para que a vala que nasce em Ulme e desagua no Tejo em Salvaterra de Magos tenha um maior caudal. A ideia partiu de contactos de um empresário agrícola da zona, Rui Aniceto, da Triplanta, situada em Frade de Baixo, concelho de Alpiarça. Um dos próximos passos é marcar uma reunião com o director regional de Agricultura e começar a angariar interessados para o projecto. Através da associação, explicou o vice-presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro (PS), vai ser possível recorrer a fundos comunitários para financiar obras. Segundo Pedro Ribeiro, a ideia é construir condutas de água para rega a partir do Tejo e da vala com sistemas de comportas e que podem ser controladas por sistemas informáticos que permitam controlar a quantidade de água a usar. “Assim os agricultores deixam de ter necessidade de construírem furos artesianos ou de utilizarem os que já têm, alguns com profundidades superiores a 200 metros”, realçou o autarca que já apresentou a ideia ao executivo municipal. Recorde-se que há cinco anos o presidente da Câmara de Almeirim anunciou que ia avançar com um projecto prévio para a construção de um canal de ligação entre o rio Tejo e a vala, na sequência de uma visita aos cursos de água de técnicos do Instituto Nacional da Água (INAG) e do Ministério do Ambiente. Na altura, Sousa Gomes dizia que o projecto visava prevenir rupturas de abastecimento de água para consumo humano. Sousa Gomes explicava que o número de furos artesianos para regas agrícolas estava a aumentar, retirando capacidade aos lençóis freáticos usados pela autarquia para o fornecimento de água potável às populações. As estimativas em 2005 apontavam para que as obras de ligação dos dois cursos de água custassem cerca de 250 mil euros.

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