Mais um automóvel sem condutor a ser testado
Depois da nipónica Honda ter começado a testar vários veículos que conduzem sozinhos, dispensando o motorista, é a vez da Google avançar com um projecto semelhante. Os automóveis usados, nesta fase experimental do projecto, são da marca Toyota, modelo Prius (híbrido). Os carros recorrem a um software de inteligência artificial que detecta qualquer objecto perto do veículo e reproduz as decisões tomadas por um humano. O objectivo da empresa é ter até 2020 um veículo completamente autónomo que não precise de motorista e possa andar em qualquer tipo de estrada, em qualquer continente do planeta. Para já os automóveis que estão em testes são monitorizados por dois funcionários do Google. Os sete carros do projecto já andaram mais de 1,6 mil quilómetros sem intervenção humana e 220 mil quilómetros com intervenção moderada, a maioria das vezes para corrigir erros cometidos por outros condutores. Para o humano voltar a assumir o controlo do automóvel basta virar o volante ou pisar o pedal do travão. Segundo os especialistas os futuros “motoristas robôs” têm vantagens: são mais rápidos que os humanos, têm visão a 360 graus e não se distraem com telefones nem cometem excessos que perturbem a condução (como ingestão de álcool ou drogas). Mas a tecnologia traz também problemas em termos legais. Em caso de acidente poderá sempre levantar-se sempre a dúvida sobre a responsabilidade: o condutor que não interveio a tempo de tirar o controlo à máquina ou o fabricante do software, que o criou com erros.
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