PS de Tomar reafirma que partido mantém-se fiel à coligação com PSD
A comissão política concelhia do Partido Socialista (PS) de Tomar reuniu na noite de sexta-feira, 8 de Outubro, para analisar o primeiro ano de governação da Câmara Municipal de Tomar, tendo em conta as últimas atitudes da actual direcção concelhia do PSD, liderada por José Delgado, que na passada semana escreveu ao presidente da autarquia, Corvêlo de Sousa (PSD), a exigir que cumpra a moção de censura a Luís Ferreira que foi aprovada em assembleia municipal e que implica a retirada dos pelouros da Cultura e Turismo ao vereador socialista. “Esperamos sinceramente, que o sr. presidente da Câmara Municipal de Tomar, dr. Corvêlo de Sousa, retire o pelouro da Cultura e Turismo ao sr. vereador Luís Ferreira e em simultâneo, cumpra a vontade da assembleia municipal, de repúdio às acções e atitudes do vereador Luís Ferreira, num sistema que terá como princípio valorizar Tomar e a sua população”, lê-se na missiva endereçada ao presidente da câmara a 4 de Outubro. A atitude não caiu bem no seio dos socialistas que consideram que a concelhia social-democrata anda a “mandar recados ao seu presidente” através dos jornais e redes sociais quando poderia ter chegado à fala com o próprio. Em comunicado, a concelhia do PS recorda que foi o PSD, “forçado pelos eleitores que o elegeram em minoria para a governação autárquica”, que “veio de encontro ao PS “solicitando auxílio para uma governação em estabilidade da autarquia municipal”. Isto numa altura em que a concelhia social-democrata era liderada por Luís Vicente. “O PSD, contudo, nunca até hoje, particularmente depois das suas mudanças internas, mostrou qualquer disponibilidade em honrar os seus compromissos”, acusam os socialistas para quem “a actual direcção do PSD não mostra qualquer interesse no trabalho sério com o PS, como parece apostada pela sua acção em diminuir ou prejudicar os seus próprios autarcas a começar no presidente de câmara, como se pretendesse rapidamente livrar-se dos mesmos. Essa não é a política séria”. Apesar das duras críticas, o PS diz que “mantém-se fiel ao compromisso que assumiu, não aceitando por isso qualquer imposição unilateral que não seja a afirmação clara de querer romper o acordo assumido”, reafirmando que o partido “é uno e está coeso em torno dos seus autarcas e da defesa de Tomar e da melhoria de qualidade de vida dos tomarenses”.
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