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Não era preciso sofrer tanto para vencer

Não era preciso sofrer tanto para vencer

Riachense vence 3-2 o Vigor e Mocidade e subiu ao sexto lugar da geral

Equipa da casa abriu a contagem aos 16 minutos e dominou a partida. Mas o Vigor e Mocidade nunca foi uma equipa acomodada e tornou o jogo emocionante. A equipa de Riachos criou e desperdiçou várias oportunidades de golo, chegou aos 2-0 aos 50 minutos.Depois deixou que os visitantes marcassem e mesmo depois do três a um, permitiu o três - dois e teve que sofrer até ao apito final, para festejar a vitória.

Os espectadores que se deslocaram ao Campo Coronel Mário Cunha, em Riachos, para assistir ao jogo entre o Clube Atlético Riachense e o Vigor e Mocidade, a contar para o Campeonato Nacional da Terceira Divisão, não deram o tempo por mal empregue, o jogo teve fases de bom futebol e emoção até ao fim. A equipa do concelho de Torres Novas venceu por três bolas a duas e face ao caudal ofensivo e às muitas oportunidades de golo que construiu não necessitava de sofreu como sofreu para vencer. Com um início cheio de personalidade, a equipa de Riachos expandiu-se pelo terreno de jogo e tomou a iniciativa da partida. Os jogadores de Nando Costa sempre conseguiram cortar as linhas de passe do adversário, e depois de algumas situações de perigo abriram o marcador com um golo de Bruno Lemos, que na marcação irrepreensível de uma grande penalidade, iam decorridos 16 minutos de jogo. O Riachense manteve sempre o comando das operações e raras vezes abria espaços na defesa. O meio-campo Riachense segurava a bola e não dava espaços para qualquer veleidade aos seus adversários. Na frente de ataque, Santana e Miguel Luz, mostravam-se o terror para a defesa do Vigor, entre combinações e jogadas individuais. O lado direito do Riachense era o mais trabalhador, foram vários os ataques em profundidade com cruzamentos junto à linha de baliza que por pouco não resultaram em golo. Após o intervalo, a equipa da casa nem deu tempo ao adversário para respirar, instalou-se no meio campo da equipa do Vigor e Mocidade e voltou a criar algumas oportunidades para marcar, e aos 50 minutos Gonçalo Fernandes aproveitou uma excelente jogada de envolvimento pela direita, isolou-se e marcou o segundo golo. Mas o seu adversário também mostrou categoria e acercou-se algumas vezes da área do Riachense, e aos 57 minutos Chipi após um cruzamento da esquerda, saltou mais alto que a defensiva da casa e marcou para o Vigor. A equipa comandada por Nando Costa tremeu, e durante alguns minutos deu o comando do jogo ao Vigor, o guarda-redes, Nelson evitou então com duas boas defesas o empate. E a equipa da casa reagiu e os seus avançados desperdiçaram de forma inglória várias oportunidades para marcar. Até que aos 87 minutos Saúl aproveitou uma jogada confusa dentro da área do Vigor e fez o três a um. Tudo parecia resolvido.Mas o Vigor e Mocidade não se deu por vencido e aos 90+1 minutos na marcação de um livre directo, China marcou o segundo golo da sua equipa. Nos restantes três minutos, dos quatro que o árbitro tinha dado de compensação foi um sufoco para as redes do Riachense, que à beira do KO foi salvo pelo apito final. No final da partida, Nando Costa, técnico do Riachense, não escondia a satisfação. “Quando se ganha é sempre bom, mas foi uma vitória inteiramente justa. Tivemos concentração e atitude. O contra-ataque do Vigor era o maior perigo, mas estivemos bem”. “É importante a vencer e mostrámos hoje que o trabalho que estamos a efectuar é capaz de dar bons frutos. Foi preciso sofrer e os jogadores deram uma boa lição nesse capítulo. Perante uma boa equipa mostram futebol e vontade de vencer. Mostraram aos nossos adeptos que podem contar com a equipa, e nós também queremos contar com eles”, disse Nando Costa.Com a vitória, o Riachense assume sexto lugar da geral. Pelo Clube Atlético Riachense, alinharam Nelson (guarda-redes), Gonçalo Fernandes, Saul, Pedro Galrinho, Dário, Murcela, Carioca, Bruno Lemos (Micael), Miguel Luz, Emerson (Nuno Paulo) e Santana (Rafa). Foram suplentes não utilizados Nuno Paulo, Bruno Araújo, Micael.
Não era preciso sofrer tanto para vencer

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