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Oposição critica requalificação urbana da zona da praça de toiros do Cartaxo

Vereadores do PSD dizem que a área para instalação de bares e restaurantes é escassa
Os vereadores do PSD na Câmara Municipal do Cartaxo, Paulo Neves e Pedro Reis, qualificam o projecto de requalificação da área envolvente à praça de toiros da cidade como “mais um falhanço da gestão socialista”. O projecto inicial engloba, além das obras de requalificação do espaço verde junto à praça de toiros, a construção de dois restaurantes e seis bares. “Quatrocentos metros quadrados divididos para oito espaços dá cerca de 50 metros quadrados para cada um, o que é uma coisa mínima. Ninguém se vai conseguir mexer”, referem.O presidente do município, Paulo Caldas (PS), garantiu que o projecto “sofreu” as “alterações e evoluções” necessárias. “Optamos por diminuir o número de bares para ficarem com uma área maior. Está previsto um equipamento de restauração com 120 metros quadrados”, explica o autarca que sugeriu uma visita de todo o executivo municipal ao local das obras para terem um conhecimento “mais completo” do que se está a fazer.Os vereadores social-democratas realçam, na sua intervenção na última reunião de câmara, aquilo que garantem ser as “inúmeras incongruências” do projecto de requalificação urbana. Paulo Neves e Pedro Reis questionam se a localização dos sanitários se “adequa” à “funcionalidade” do espaço e alerta para a “não existência” de casas-de-banho para deficientes. Os autarcas dizem ainda não ter sido “ponderado”, no projecto, um espaço para a “instalação de copas e cozinhas” nem tão pouco “ponderada” zonas de extracção de fumos nestes locais.Paulo Caldas explicou que o primeiro estudo prévio do projecto de requalificação urbana da zona da praça de toiros foi realizado em 2005, tendo o projecto de execução já em obra, datado de 2008, “sofrido alterações”. “Já fizemos as alterações e adaptações necessárias às obras. São menos espaços, mas com dimensão maior”, refere. O vice-presidente da autarquia e presidente da Rumo 2020, empresa municipal, explicou também que “durante a concessão do projecto existiam regras que ainda não estavam em vigor e por isso, posteriormente, foram feitas as alterações necessárias”, referiu.Os vereadores do PSD “sublinham” que este projecto, “tal como está e como vai ser edificado” será “danoso” para o município. “Esta é mais uma obra onde não imperou o bom-senso. Queremos apurar as responsabilidades da empresa responsável pelo projecto, Confiseg, bem como o conselho de administração da Rumo 2020 pela “falta de visão estratégica em todo este processo”, garantem.

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