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Antes do PS chegar ao poder Vila Franca de Xira não vivia na pré-história

Antes do PS chegar ao poder Vila Franca de Xira não vivia na pré-história

Ana Lídia Cardoso, vereadora da CDU, professora, mãe, esposa e comunista convicta

A vereadora da CDU da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira cresceu no Centro de Trabalho do PCP na freguesia de Vialonga, onde reside. O bisavô - que já não conheceu - distribuía clandestinamente o jornal “Avante” que escondia no sapato. É professora de história e esposa de um camarada do partido. Ana Lídia Cardoso, 34 anos, é comunista por convicção. E as convicções não se perdem mesmo quando não se tem pelouro, diz a autarca a quem saiu numa rifa, aos cinco anos, o livro “ABC do Marxismo e Leninismo”.

Na política as mulheres continuam a ser uma minoria. É uma área que simplesmente não as motiva ou estão ocupadas com os afazeres lá de casa?Podem ser as duas coisas. Podemos fazer uma revolução - num dia estamos numa ditadura e no dia a seguir vivemos em liberdade - mas a mentalidade demora a mudar. A sociedade habituou-se a que a mulher tivesse um papel ligado à casa e à família. Por isso é mais complicado - quase 37 anos depois - que a mulher tenha protagonismo, que apesar de tudo tem conquistado aos poucos.Muito por causa das quotas.Sou totalmente contra as quotas. Acho que as pessoas têm que estar nos lugares por vontade e mérito. Estar só por ser mulher a mim chateia-me muito. Quando se fizeram as listas ouvia dizer: “Agora aqui tem que ser uma mulher”…Isso não aconteceu consigo?Não, mas é uma imposição da lei. Até pode ser uma pessoa muito boa para quarto lugar mas como faz falta tem que ir para o sexto. Isto aconteceu de certeza em todos os partidos. A questão das quotas é um princípio que não deveria existir.Há quem defenda que é um mal necessário.É um mal necessário porque a mulher tem tido um papel de segundo plano na vida política. As mulheres na política em Portugal vão fazendo aos poucos o seu caminho, como nas outras áreas. Não tínhamos empresas dirigidas por mulheres e hoje já temos. Não tínhamos cargos de protagonismo na Administração Pública e já vamos tendo. As mulheres que sempre se ocuparam da família também começam a pensar um bocadinho na sua realização enquanto pessoas e não só enquanto mães e mulheres. Esta questão do género irrita-a? Homens/mulheres…Se a mulher e o homem tivessem os mesmos direitos não seria preciso falar em género. Bastava falar em ser humano. Como ainda não chegámos lá é preciso continuar.As mulheres exercem a política de maneira diferente?Acho que as mulheres têm uma coisa que os homens não têm: organização. A mulher foi sempre mais habituada a organizar a casa, a organizar-se perante a condição de mãe e trabalhadora. Depois, automaticamente, tenta organizar a política de outra forma. Mais racional, mais objectiva, mais directa…Mas há homens muito organizados…Pois, também há… Às vezes diz-se que as mulheres têm mais sensibilidade para a área social, mas há homens que também são muito sensíveis nesses temas... Vive e é eleita num concelho que tem uma mulher presidente. Como analisa o desempenho de Maria da Luz Rosinha? Se foi escolhida em 1997 para cabeça de lista do PS teria as suas qualidades. Se hoje ainda é difícil há 13 anos, quando nem havia quotas, seria ainda mais… Maria da Luz Rosinha tem um percurso de vida que respeito e que é meritório.Reconhece-lhe esses méritos de organização?Reconheço apesar de estarmos em campos opostos na vida política e apesar de muitas vezes não concordar com as opções do partido que representa. É também uma pessoa directa. Como vereadora já teve oportunidade de a confrontar. É normal. Há questões políticas com as quais não concordamos e em relação às quais temos que confrontar a presidente. Às vezes a ideia que passa para o outro lado é diferente da realidade de uma reunião de câmara. Em 50 pontos da ordem de trabalhos se calhar aprovamos 40 por unanimidade. Há coisas que são tão naturais que não geram discussão. E a presidente tem capacidade para ouvir sugestões e críticas?Acho que sim. Há dias em que encaixamos melhor as coisas e outros em que é mais complicado. Mas uma pessoa que está na vida política há tanto tempo como está a presidente tem a obrigação de saber lidar com a crítica. Quando a CDU foi poder no concelho teve um homem ao leme [Daniel Branco]. Que diferenças apontaria à governação de um e outro? É uma questão de ideologia que não tem a ver com género. Daniel Branco é uma pessoa organizada e se não o fosse não poderia ter estado tantos anos à frente da câmara. A sua saída foi uma perda. Cresci acompanhando os projectos originais que a câmara municipal lançou, como o Xira Infantil. Em algumas reuniões de câmara ouvimos coisas que nos fazem acreditar que este concelho vivia na pré-história no pós 25 de Abril e não é verdade. Se compararmos o que existia antes de 1974 no concelho que se deixou em 1997 a diferença é muita. Recebemos prémios por ser uma cidade limpa… Retrocedeu-se a esse nível? A presidente pediu aos munícipes que guardassem o lixo em casa ao fim de semana por causa dos problemas da recolha do lixo.Compreendo que a presidente tenha tido a necessidade de fazer isso, mas acho que é um grande retrocesso. Não faz sentido no século XXI.O que poderia ter sido feito evitar que se chegasse a isto?Nós defendemos que a lavagem dos contentores pode ser feita pela câmara municipal e não por empresas privadas. Poupar-se-ia dinheiro. Os recursos são suficientes. É preciso haver vontade. Não se pode dizer que não se faz porque o camião está sempre avariado. Não podemos ter contentores no concelho mais de seis meses sem ser limpos. Enquanto a CDU foi poder no concelho muito também ficou por fazer, ao nível do saneamento básico, por exemplo.Não concordo com essa ideia. Em 1997 a percentagem de saneamento estava quase nos 100 por cento. Se formos ver o valor que tínhamos em 1976 a evolução é muito grande. Ficou por fazer a parte das AUGI’s (Áreas Urbanas de Génese Ilegal) que estavam em processo de reconversão. Muitas delas ficaram paradas durante anos com o actual executivo da câmara municipal de maioria socialista. Mas os esgotos estavam a ser canalizados para o Tejo…As Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR’s) tinham começado a ser feitas. Em 1997 a ideia que existia sobre o ambiente era diferente. Os apoios não eram os mesmos. As ETAR’s não estavam em pleno funcionamento, mas hoje também não estão. Isso é que me preocupa. Umas estão ainda por concluir e outras estão a funcionar parcialmente. Já passaram 13 anos, já existiram fundos comunitários e as coisas continuam por fazer. O ano passado, depois das eleições, a presidente convidou os elementos da Coligação Novo Rumo [PSD, CDS-PP, MPT, PPM) a assumir pelouros. Por que não o fez em relação à CDU, segunda força política?São opções políticas.A CDU é tida como uma força com quem é mais difícil trabalhar?Sabe que há uma coisa muito importante que são as convicções. E as convicções não se perdem, no meu entender, por ter ou não ter pelouros. A CDU, se assumisse pelouros, teria que ter autonomia para colocar em prática aquilo que apresentou aos munícipes. Caso contrário estava a enganá-los.Acha que isso está a acontecer com a Coligação? Não têm autonomia?A Coligação falará por si.E se a CDU fosse convidada a assumir pelouros de que área gostaria? Se a CDU tivesse sido convidada a partilhar responsabilidades o partido decidiria.Já se arrependeu de aceitar este desafio?Não, mas é mais exigente do que aquilo que as pessoas possam pensar. A ideia de que nós, não tendo pelouros, temos apenas a obrigação de ir a uma reunião de câmara de quinze em quinze dias é totalmente errada. Maria da Luz Rosinha chegou ao limite de mandatos. Há quem diga que João de Carvalho [Coligação Novo Rumo] poderá ser o próximo presidente.Não tendo nada contra o João pessoalmente acho que o concelho ficava melhor servido com a CDU, mas a democracia é excelente por causa disso mesmo. Como diz o Sérgio Godinho “a democracia é o pior de todos os sistemas à excepção de todos os outros”. Quem será o candidato forte da CDU?Temos pessoas com grandes capacidades. Essa não é a grande preocupação. Acredita que a CDU ainda pode voltar a ser poder?Não temos muito a preocupação de perceber quando é que voltaremos a assumir a câmara. É claro que seria melhor para quem vive no concelho. Há muita gente que não votando na CDU para as legislativas o faz nas autárquicas olhando às pessoas. O candidato a Presidente da República do PCP, que reside em Vialonga, Francisco Lopes dizia há uns dias: “as eleições são a voz do povo”. Quando o povo quiser usar essa voz estamos cá.“Nunca tive vontade de ser outra coisa senão comunista”Cresceu em Vialonga num tempo em que a suburbanidade não era tão acentuada.Tive uma sorte tremenda e gostava que a minha filha vivesse esse ambiente, o que já não será possível. Andei na escola no edifício onde hoje funciona a junta de freguesia. Nós vivíamos muito o ambiente da rua. Não se sentia a questão da proximidade a Lisboa. Para mim Lisboa era o sítio onde íamos ver os enfeites de Natal.Ia brincar para a várzea.A variante não existia. Era tudo campo. Nós íamos apanhar a espiga à serra. Aos oito anos eu e a minha prima, da mesma idade, fazíamos um frasco de sumo, duas sandes de manteiga, levávamos uma manta de trapos e íamos para a serra. Bebíamos o sumo, comíamos o pão e vínhamos embora. Nunca ninguém nos perguntava onde tínhamos estado. Quando se ligou ao PCP?Liguei-me ao PCP quando nasci. (risos) O meu pai já era militante do Partido Comunista Português. Cresci no centro de trabalho do PCP em Vialonga. A vida era diferente. As pessoas tinham menos ofertas e mais vontade de estar juntas. Lembro-me que a minha mãe à sexta-feira fazia a sua limpeza de casa e quando acabava íamos para o partido ver televisão. As recordações mais antigas da minha infância são do partido.Era lá que brincava?Era. Tínhamos jogos de damas, uma corda para saltar e brincávamos na rua que é uma coisa que hoje não acontece. O PCP ficava ao pé da igreja. Eu morava por baixo da Igreja e aquele era o meu mundo. O parque infantil era ao lado do partido. Lembro-me de fazermos bolos para vender na banca do Natal. E sempre ouvi dizer que o meu bisavô paterno vendia o Avante clandestino aqui na freguesia. Onde é que o seu bisavô transportava o jornal?No sapato. É a história que se conta porque não o conheci. Portanto é um pouco genético…O que a fascinou no comunismo?A questão da solidariedade é muito importante. Vivendo como vivi naquele centro de trabalho senti muito esse espírito solidário. Havia sempre uma grande entreajuda. Aquele centro de trabalho foi feito com a ajuda de todos. Lembro-me de ver as pessoas acartar tijolos e telhas. A inauguração foi um momento de alegria. Não há outro partido com o qual me identifique mais. Nunca tive vontade de ser outra coisa senão comunista.Teve uma forte influência familiar.Sim, o meu pai esteve ligado ao partido mas muitas pessoas da minha geração desligaram-se da política ou são de partidos diferentes. Podia-me ter acontecido. Lembro-me de ter cinco anos e numa das rifas que se vendia no partido saiu-me o livro “ABC do Marxismo e Leninismo”. Quando fui para a primeira classe a minha preocupação foi começar a ler o livro. Nunca me aborreci de acompanhar o meu pai. As manifestações do primeiro de Maio para mim eram uma alegria. Já sabia que aquele dia era um dia de festa. Era o ambiente, a sandes de courato… O comunismo é uma utopia ou continua a acreditar que é possível?Não há utopias. A sociedade é aquilo que o homem quiser. O capitalismo falhou mas continuam a querer salvá-lo e a enterrar as pessoas. O comunismo também falhou, mas ao comunismo ninguém quis salvar. Temos que repensar o que queremos. Queremos uma sociedade que não respeita o ser humano? Há uns tempos tivemos conhecimento de uma empresa que fechava os trabalhadores num armazém para proibir as idas à casa de banho. Por que é que aquelas pessoas se sujeitavam a isso? Não tinham outra alternativa. Seguiu história à procura de saber mais sobre comunismo?É uma matéria que se dá no nono ano e mal. O que passa é uma imagem capitalista da coisa. Os bons são os americanos e os maus que são os comunistas que fizeram o Pacto de Varsóvia. Acha que os programas de história são tendenciosos?Muito. Quando damos o 25 de Abril Mário de Sá Carneiro e Mário Soares aparecem como os grandes homens da revolução. O PCP - que teve um papel importantíssimo na luta contra o fascismo - é praticamente esquecido na escola. Apesar disso sou isenta com os meus alunos. Não tento influenciar ninguém porque também ninguém me influenciou. Mas não fui buscar aí a minha vontade de ser comunista. Quando isso surgiu no meu percurso escolar até tive confrontos com o professor porque não concordava. Era muito reivindicativa e fazia abaixo assinados na escola. Não fui o exemplo de uma menina bem comportada. A menina que cresceu no Centro de Trabalho do PCPNasceu na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, mas o pai registou-a como natural de Vialonga. A vereadora da CDU na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Ana Lídia Cardoso, professora de história, 34 anos, cresceu com orgulho na freguesia num tempo em que a insegurança e o estigma da suburbanidade não se faziam sentir. É filha única. O pai foi funcionário da Junta de Freguesia de Vialonga. A mãe trabalhou numa fábrica de vestuário. O apartamento dos pais fica nas imediações da Igreja e do Centro de Trabalho do PCP, onde a menina cresceu entre jogos de damas e rifas. Diz meio a sério meio a brincar que é comunista desde que nasceu. O avô paterno, que já não conheceu, distribuía clandestinamente na freguesia o jornal “Avante” que escondia no sapato. Acompanhava o pai nas comemorações do primeiro de Maio e participava nas celebrações do 25 de Abril, em Vila Franca de Xira. Dançou no Rancho Folclórico da Casa do Povo de Vialonga. Formou-se em História na Universidade Nova de Lisboa. Não tem por hábito dar opiniões políticas nas aulas para não influenciar os alunos, mas diz que os manuais escolares são tendenciosos e aborrece-a que Mário Sá Carneiro e Mário Soares sejam os únicos apontados como heróis do 25 de Abril. O marido, técnico oficial de contas, é autarca na freguesia de Vialonga e um companheiro na aventura política. Conheceram-se na sede do PCP, em Lisboa, onde Ana Lídia Cardoso trabalhou durante os tempos de faculdade. As tarefas domésticas são partilhadas. Os avós são uma ajuda imprescindível para ajudar a cuidar da filha, Marta, seis anos. Não é pelo dinheiro que está na política porque não recebe um único cêntimo. O valor das senhas de presença é integralmente entregue ao partido. Confessa que se sentiria incomodada se fosse de outra forma. Faz questão de levar a filha à escola. Por vezes chega a dormir seis horas para fazer render o dia. De vez em quando sai à noite com as amigas. O marido, mais caseiro, prefere o conforto do lar. “A vida política é muito importante, mas não podemos desligar-nos daquilo que nos rodeia ou caímos num fanatismo terrível”.Há no concelho cada vez mais pessoas a precisar de ajudaTem defendido nas reuniões de câmara as questões da educação, em particular a dos manuais escolares. Suspender esse apoio foi um passo atrás que se deu?Foi. Em 2009 a câmara lançou e bem um programa de apoio aos manuais escolares. Era importante ainda por cima numa situação de crise. A câmara pode dizer que apoia com dinheiro, mas mesmo o escalão mais alto (A) não consegue pagar a totalidade dos manuais escolares. Não é com 25 euros que se paga tudo. É uma questão de princípio, de economia do país e do ambiente. Não se percebe o recuo. A justificação que se dá é de que os manuais que são escolhidos pelas escolas não são reutilizáveis. E em 2009 eram? Estávamos em Junho de 2009, à porta de eleições. Esta forma de enganar a população é que leva a que os políticos percam a credibilidade.Foi uma manobra eleitoralista?Muito sinceramente acho que foi. O cenário é o mesmo. Se o manual não é reutilizável então que se escolha outro manual. São as escolas que escolhem os manuais, mas a autarquia pode ter uma palavra a dizer. Quando o manual escolar chegar à fase de recortar e pintar que se façam fotocópias. Muitas das pessoas que precisam de ajuda não a pedem por vergonha. Por uma questão de preconceito às vezes até os próprios filhos não querem que os pais peçam. Há no concelho cada vez mais pessoas a precisar de ajuda.E tem essa percepção como autarca ou professora?Tenho essa percepção das duas formas. Enquanto professora de terceiro ciclo e secundário, uma realidade que não tem que ver com o primeiro ciclo, sei que o preconceito é ainda mais complicado na fase da adolescência. Há alunos a tomar a única refeição quente na escola. Apercebe-se dessas situações?Conseguimos perceber quando é que os alunos têm dificuldades de concentração. E muitas vezes as dificuldades de concentração vêm da carência alimentar. Há meninos que não tomam o pequeno-almoço porque não tiveram tempo e outros porque é difícil lá em casa. Esses meninos são quase sempre os mais solidários. Nós fizemos um cabaz de Natal para sortear pelas várias turmas e recebemos pacotinhos de massa do Banco Alimentar Contra a Fome dos meninos. Há muito desemprego e o desemprego leva a necessidades muito grandes. É triste.É mais o desemprego ou também situações de divórcio?Acho que o divórcio não é a principal causa, mas o desemprego. Há também casos de pessoas que muitas vezes trabalhando não conseguem ganhar o suficiente para pagar as despesas. Como professora já sinalizou casos de meninos em situações complicadas?Já. Por questões de dificuldades financeiras e outras situações de violência familiar em relação ao jovem. E como se apercebeu?No início os meninos disfarçam, mas à medida que ganham confiança desabafam. O que se passa em casa são muitas vezes pais alcoólicos, desempregados ou que sofrem de perturbações mentais. Depois isso reflecte-se na criança e no rendimento escolar. Muitas vezes a situação é tão grave que temos que sinalizar para a comissão de protecção de crianças e jovens. Alguns têm acesso a refeições gratuitas.Alguns têm direito ao almoço, mas das 8h00 às 13h00 são cinco horas. Às vezes vamos junto das direcções para pedir que seja dado um reforço à criança às 10h00 ou às 16h00. Às vezes são as pessoas que têm tantos problemas que se esquecem que os filhos têm necessidades. Se tivesse o pelouro da educação qual seria a primeira medida que implementaria?Há escolas no concelho que seriam alvo de remodelação ou construção, caso do jardim-de-infância do Bom Sucesso, jardim-de-infância e escola de A dos Bispos e escola nº 2 de Vialonga no parque residencial. Também acho que os manuais escolares deveriam ser gratuitos para todo o percurso da escolaridade obrigatória. O negócio das editoras acabava. As dificuldades económicas dos alunos reflectem-se nos resultados?Não necessariamente. Se o ambiente familiar for estável, o que não quer dizer que tenha que ser biparental, não é por isso que os meninos não têm sucesso na escola. Felizmente para o nosso país que as pessoas menos abastadas também conseguem ter sucesso. Foi para isso que o 25 de Abril se fez.
Antes do PS chegar ao poder Vila Franca de Xira não vivia na pré-história

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