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Não há progressões de carreira nem aumentos para trabalhadores da Câmara de Coruche

Os trabalhadores da Câmara de Coruche não vão beneficiar de alterações às suas posições remuneratórias e de prémios por objectivos em 2011. Na reunião de dia 5 de Janeiro o executivo deu cumprimento ao artigo 5 do Decreto-Lei N.º 209/2009, que define os montantes máximos de três tipos de encargos: recrutamento de trabalhadores em postos não ocupados do quadro de pessoal, alterações de posição remuneratória e atribuição de prémios de desempenho. A proposta foi aprovada com os votos favoráveis dos eleitos do PS e os votos contra da CDU. A decisão da autarquia mereceu muitas críticas da coligação liderada pelo PCP. Para Rodrigo Catarino, a câmara devia apostar precisamente no oposto daquela deliberação, valorizando os seus trabalhadores. “Em 2010 a câmara disse que não tinha condições para o fazer não cumprindo um acordo estabelecido com os sindicatos. Mas conseguiu financiar a Ficor, as Festas de Coruche e a novela. O certo é que os trabalhadores vão estar mais um ano sem alterações à sua posição remuneratória”, salientou o vereador da coligação. O presidente da câmara diz também lamentar que sejam apenas os trabalhadores da função pública e os eleitos municipais a pagar a crise, mas constatou que pouco se pode fazer face à lei em vigor. A câmara reservou apenas 20 mil euros caso se justifique o recrutamento de trabalhadores para colmatar alguma lacuna imprevista. “Estamos a cumprir uma lei como órgão do município que somos e não se pode fazer outra coisa, de acordo com o orçamento, mapa de pessoal que aprovámos e verbas afectas a esse mapa. A lei não prevê atribuição de prémios de desempenho”, recordou Dionísio Mendes. O edil diz que a CDU “mente” repetidamente quando afirma que ele próprio tenha prometido aos sindicatos progressões de carreiras e alterações de vencimentos, quando apenas prometeu avaliar se havia condições financeiras. O que não se veio a verificar. De resto, o autarca diz confiar na “grande maioria” dos trabalhadores do município. “Não será por uma situação desagradável como a que se vive que vão deixar de dar o seu melhor”, concluiu.

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