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31 anos do jornal o Mirante

Raquel Amador

34 anos, empregada de balcão, Azambuja

“Na minha vida voltaria a fazer tudo da mesma maneira. Fui mãe cedo, aos 19 anos, mas não me arrependo de nada. O não vivido é uma questão que não me preocupa”.

Cozinhar é uma coisa que lhe dá prazer ou uma obrigação?Uma obrigação (risos). Apesar disso cozinho todos os dias. Comemos muitos grelhados lá em casa. Sobretudo ao jantar. Tenho um espaço que me permite fazê-los. Costuma mudar a disposição dos móveis lá em casa?Sim. Apesar de não ter muito espaço. No meu quarto não altero muita coisa. É sobretudo no quarto do meu filho e na sala. Normalmente faço-o porque me farto de ver as coisas tal como estão.Já começou a planear as suas férias?Não. Só a partir de Maio é que começo a pensar nisso. Normalmente vou para a praia. Pessoalmente gosto mais do campo, mas a família também precisa de ver o mar. O que aproveita para fazer nessa altura?Costumo tirar três semanas de férias. Uma semana é dedicada às arrumações antes de ir de férias. As outras duas semanas são para ir mesmo de férias. Aproveito para fazer aquelas coisas que não faço no dia a dia: ler, ouvir música e descansar. De manhã tenho o hábito de fazer caminhadas na praia e levo os auscultadores para ouvir música. Gosta mais de cerveja ou de vinho?Não bebo uma coisa nem outra. Já experimentei mas não gostei. De que sente falta na vila de Azambuja?O comércio está um pouco em baixo. Do que realmente sinto falta é de mais ocupações para que os jovens não estejam todo o dia frente ao computador. Sobretudo ao fim de semana. As piscinas agora estão fechadas o que também não ajuda.Tem algum livro de cabeceira?Estou agora a começar a ler “O Anjo Branco” de José Rodrigues dos Santos. É um autor que aprecio. Leio normalmente à noite depois dos afazeres domésticos. Raramente me deito antes da meia-noite. Há dias em que não consigo, mas tento normalmente ler. Compreende os jovens casais que optam por não casar?Compreendo. Muitas pessoas optam por não o fazer porque querem experimentar como vai ser de forma a evitar problemas. Há quem também não o faça por questões financeiras. Mas normalmente nesses casos mais cedo ou mais tarde acabam por dar o nó formalmente.Já experimentou reciclar roupas?Ainda não experimentei fazer isso. Normalmente costumo dar a roupa que não uso. Há peças que deixam de servir e no meu local de trabalho estrago muita roupa com tinta.Já ponderou tirar um curso superior?Cheguei a pensar nisso, depois de acabar o ensino secundário, mas entretanto como fiquei grávida e tive o meu filho esse projecto ficou adiado. Quando temos filhos as nossas prioridades passam a ser outras. Agora é uma coisa que já não está nos meus planos.Costuma lamentar-se por momentos que não viveu?Não. Na minha vida voltaria a fazer tudo da mesma maneira. Fui mãe cedo, aos 19 anos, mas não me arrependo de nada. O não vivido é uma questão que não me preocupa.

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