Fazendense conquistou três pontos importantes em Tomar
O resultado foi melhor do que a exibição mas deixou um rasto de satisfação
A derrota frente ao Estrela Ouriquense para a Taça do Ribatejo, abalou a estrutura do futebol sénior da Associação Desportiva Fazendense, a vitória caseira frente ao Mação trouxe outro equilíbrio. Na altura o treinador, Filipe Rego, disse que mais do que as exibições o que conta são as vitórias. Pois bem, domingo o Fazendense trocou a exibição pelo suspense e acabou por vencer 1-0 no terreno do União de Tomar. O resultado foi bem melhor do que a exibição.
Para este importante jogo o treinador do Fazendense, chamou ao onze inicial, Pedro Miguel, Rebita, Fábio, Liká, Palhoto, Lucas, Sérgio Russo, Carrapato, Capeto, Alex e Matias. No banco ficaram Dão, Batata, Miguel, Ramos, Madeira e Fidalgo. Do lado do União de Tomar alinharam na partida, João Pedro, Quim, Sopas, Roriz, João Marinheiro, Paulo Godinho, Veríssimo, Mauro, Rui Ferreira, Tiago, Bruno. O treinador Eduardo Fortes deixou no banco André Pira, Tiago Mendes, China, Nelson Santos, Fredy, Pedro Figueiredo e João Carvalheiro.O jogo foi “uma seca”, dizia um espectador mais sentido com o que acabava de ver. As duas equipas jogaram um futebol lento e trapalhão, com pouco sentido de baliza, e com a bola muito pelo ar, por isso as oportunidades de golo foram uma raridade.Filipe Rego optou por reforçar o seu meio campo e jogar em contenção esperando uma falha do seu adversário. Falha que aconteceu aos 60 minutos, os centrais do União de Tomar desconcentraram-se, deixaram que uma bola lançada em profundidade batesse à sua frente e lhe passasse por cima, e logo Capeto aproveitou para se isolar e fazer um bonito chapéu a João Pedro, fazendo assim o único golo do jogo.Foram três pontos importantes que os fazendenses foram colher a Tomar porque, a duas jornadas do fim da primeira fase, tudo está ainda muito enrolado na tabela classificativa. Há sete equipas para seis lugares, e todos os pontos são importantes para definir a meia dúzia de equipas que vão disputar a fase de atribuição do título.O União de Tomar podia ter pelo menos chegado ao empate. Por duas vezes os seus jogadores tiveram tempo e espaço para alvejar a baliza defendida por Pedro Miguel mas faltou discernimento na hora do remate.No final os treinadores espelhavam o que se passou em campoO treinador do União de Tomar, Eduardo Fortes, lamentava as falhas de concretização dos seus jogadores e o erro que ditou o resultado do jogo. “Criámos pelo menos três oportunidades claras de golo, tínhamos que concretizar pelo menos uma. Não o fizemos e depois tivemos o falhanço que tivemos. É uma derrota injusta, mas é a vida”, disse.Eduardo Fortes concorda com os espectadores. “Não foi efectivamente um bom jogo, mas a minha equipa não ficou nada atrás do nosso adversário. Estas derrotas são as que mais doem, saímos de cabeça erguida mas derrotados”.Filipe Rego aceitou que o resultado foi melhor do que a exibição, mas atribui isso à postura da equipa em campo. “A nossa ideia passava por ganhar. Era o mais importante para estabilizar o grupo e adquirir mais confiança para as duas últimas jornadas para conseguirmos ficar nos seis primeiros lugares”, garantiu.“Entramos preparados e confiantes para as duas últimas jornadas, mas também com a noção exacta das dificuldades. Com esta vitória ficámos mais perto dos nossos objectivos. Acredito que vamos conseguir no domingo vencer no nosso terreno, para não estarmos à espera para a última jornada”, disse Filipe Rego.
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