A nova direcção da União Desportiva Cultural e Social do Quintanilho (UDCSQ), em Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, garante que vai continuar a gestão criteriosa da equipa anterior e que não irá dar passos maiores que a perna. Recentemente reforçaram o painel de actividades com ginástica de manutenção e ténis de mesa e além de trazer mais jovens para praticar desporto sonham também com a reabilitação do seu polidesportivo.Com um orçamento anual de 3 530 euros e pouco mais de 136 sócios a UDCSQ vive com o sonho de colocar um novo tapete sintético para a quase meia centena de atletas que serve. “Mas para isso é preciso que haja atletas em número suficiente para justificar esse investimento, para já ainda estamos a tentar desenvolver mais o desporto aqui no Quintanilho”, explica o actual presidente da direcção, Rui Brioso a O MIRANTE. O Quintanilho, lugar com pouco mais de 160 habitações e já bem próximo do concelho de Loures, é conhecido na freguesia de Vialonga por ser o único clube que tem disponível para os atletas um court de ténis. A União do Quintanilho foi fundada a 23 de Maio de 1998 no seguimento da fusão do Grupo Desportivo do Quintanilho com a Comissão de Moradores. Actualmente tem disponíveis quatro modalidades: ténis, futsal, ginástica de manutenção e ténis de mesa. Paralelamente oferece aos associados provas de sueca, chinquilho, xadrez, damas e caminhadas. Os treinos de todas as actividades são livres durante a semana e só se paga a quota mensal, de um euro. Quatro vezes por ano a UDCSQ organiza convívios entre os associados.“Neste momento a modalidade em que temos mais força é o ténis. Somos a única colectividade em Vialonga que está a desenvolver essa actividade desportiva. Temos muitos atletas da freguesia que vêm cá para praticar esse deporto. Hoje temos um parque desportivo retirado do movimento e da confusão, que é sossegado, onde os pais podem vir com os jovens praticar desporto. Queremos tirar as pessoas de casa, para conviver e praticar uma actividade desportiva saudável”, refere Rui Brioso.“Não damos passos superiores às nossas pernas. Estamos a gerir bem os dinheiros que são colocados à nossa disposição. Não vamos gastar mais do que temos. Hoje não temos dívidas a ninguém, são poucos os que se podem gabar disso”, refere. Da direcção agora eleita de nove pessoas seis são mulheres. “Elas são um elemento dinâmico e importante na vida da colectividade. Aqui as mulheres estão em maioria”, diz com um sorriso. A colectividade vive hoje das quotizações dos sócios e de apoios logísticos que vai recebendo da câmara municipal e da junta de freguesia.