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Paula Marto

Paula Marto

39 anos, médica dentista, Ourém

Nasceu a 29 de Abril de 1971 em França mas os pais são naturais de Fátima, Ourém, para onde foi viver aos 12 anos. Desde criança que dizia aos pais que queria ser médica e acabou por se formar em medicina dentária. Quando acabou o curso abriu uma clínica em Fátima e, paralelamente, começa a trabalhar como dentista no Entroncamento. Foi nesta cidade que há um ano e meio abriu a Pure Clinic, uma clínica de estética e medicina dentária que prima pela dedicação aos seus pacientes. Casada e com dois filhos, tem como lema aproveitar a vida da melhor forma possível e com aqueles que lhe são mais queridos.

Desde os meus cinco anos que digo que quero ser médica. Não tinha uma especialidade definida mas queria tratar das pessoas. Mais tarde pensei em medicina dentária. Quando tratamos um paciente, tratamos um todo. A medicina dentária não é só tratar dos dentes. Desde que chega, tentamos atender a pessoa para que se comece logo a sentir bem. A medicina dentária não é uma área só curativa mas também preventiva. Não me sinto natural de Fátima. Sinto-me cidadã do mundo daí também ter aberto uma clínica no Entroncamento. Estudei em Fátima seis anos e depois entrei na Faculdade de Medicina Dentária em Lisboa. Gostei muito do curso e continuo a gostar muito do que faço. Nunca considero que a minha formação esteja concluída. Para além da minha especialização inicial, acabei por me especializar na área da ortodontia que trata dos problemas dentários relacionados com o alinhamento dos dentes e na cirurgia.Conseguimos fazer transformações muito gratificantes. Quando os pacientes iniciam consultas de controlo e tratamento o objectivo deles é, no final, sentirem-se diferentes. O nosso objectivo passa um pouco por fazer com que na vida social, psicologicamente, fisicamente e mentalmente os nossos pacientes se sintam bem com eles próprios e com o mundo. Tratarmos pessoas de todas as faixas etárias. Nunca me desliguei de Lisboa. A minha especialização, no início, foi na área da odontopediatria, que cuida da saúde bocal de crianças e adolescentes. Quando acabei o curso fui convidada para ficar na faculdade a dar aulas nesta disciplina. Durante cinco anos conciliei a minha actividade clínica com as aulas, que dava duas vezes por semana. Depois engravidei e, por razões familiares e de saúde, deixei de dar aulas com muita pena minha. Gosto muito de Lisboa e vou lá muitas vezes, em passeio, aos fins-de-semana. Abri a Pure Clinic em Março de 2010 no Entroncamento, onde iniciei a minha actividade profissional. Quando acabei o curso, há 14 anos, abri a Pedojovem em Fátima mas como no início não temos uma grande carteira de clientes comecei a trabalhar, por conta de outrem, numa clínica do Entroncamento onde estive até 2007. Por norma começo a trabalhar às nove da manhã e saio às nove da noite. Muitas vezes almoço nos intervalos das consultas, para conseguir cumprir a agenda. É habitual levar trabalho para casa, nomeadamente os planos de tratamento de cada paciente ou os orçamentos. No Entroncamento estou todas as quintas-feiras. Temos outros médicos a trabalhar nas nossas clínicas porque a procura é de tal forma grande que preciso do apoio de outros colegas. Tempo para a família é imprescindível. Tenho uma filha com nove anos e um filho com seis meses. A partir das nove da noite até à meia-noite é para os meus filhos. Depois quando vão dormir ainda vou trabalhar mais uma ou duas horas. Se durante a semana trabalho num ritmo alucinante tiro o domingo para estar com os filhos e o marido. Ao domingo tento esquecer que a clínica existe embora, esporadicamente, tenha que vir para atender situações de emergência.Gosto de ir à praia ouvir o mar. Faço muitas visitas de estudo com a minha filha mais velha. Visitamos com muita frequência Lisboa e arredores. Vamos, por exemplo, ao Jardim Zoológico ou ao Oceanário. Também gostamos todos muito de comer pelo que tentamos conciliar estas visitas com a visita a um bom restaurante para provarmos coisas diferentes. O meu lema de vida passa por aproveitar a vida da melhor forma possível. O mundo tem tanto para nos dar que temos que tentar levar, quando partirmos, o máximo que pudermos.Elsa Ribeiro Gonçalves
Paula Marto

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