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Uma verdadeira terapia junto ao Tejo

Uma verdadeira terapia junto ao Tejo

É numa tarde quente de Março que já lembra o Verão que vamos encontrar em Alhandra um grupo de pescadores amadores a tentar a sorte no Tejo. Por agora a actividade está fraca. “Dentro de um mês chega a época da corvina e depois é uma fartura até Setembro”, revela Adelino Grilo, 58 anos, que vem “aliviar a cabeça do stress” para a zona ribeirinha da vila. Nesta altura só caem no engodo as enguias, os robalos ou os barbos. Mal apanha o peixe Adelino Grilo amanha-o logo no cais e já o leva pronto para casa. Todos os pescadores se chegam à conversa mas têm sempre um olho na linha. Um ligeiro puxão e tratam logo de ver quem é o dono da cana. “Pescar é melhor do que tomar comprimidos para a tensão”, conta Joaquim Galrinha, 58 anos, que vem de Vialonga uma ou duas vezes por semana para pescar em Alhandra. Leva o peixe embrulhado em película aderente para depois congelar. De vez em quando troca peixe pelos produtos agrícolas de um vizinho. “Já mordeu o isco”, ouve-se de repente alguém dizer. Todos vão espreitar o barbo que Adelino Grilo traz à superfície e depois da foto trata de devolver ao rio. Há anedotas pelo meio, o ambiente é de descontracção, sempre com a brisa do Rio Tejo a soprar no ouvido. Na cabeça dos pescadores amadores está o tempo que se avizinha com a pesca da corvina, que vem desovar ao rio, antes de voltar ao mar. É o peixe que gera mais entusiasmo porque “estrebucha mais”, ouve-se. Eduarda Sousa
Uma verdadeira terapia junto ao Tejo

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