uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Bandas Filarmónicas formam associação para fazerem ouvir a sua voz

Bandas Filarmónicas formam associação para fazerem ouvir a sua voz

Dificuldades levaram quatro bandas de Tomar a dialogar entre si

Na génese da Associação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Santarém estão as dificuldades que algumas bandas filarmónicas de Tomar sentiram em 2010.

“A união faz a força”. Este foi o mote que levou à constituição da Associação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Santarém – ABFDS, fundada na sexta-feira, 11 de Março, em Tomar. De acordo com Joaquim Góis, da Banda de Música da Sociedade Recreativa e Musical da Pedreira (Tomar), já existia uma federação de bandas no distrito mas que, na prática, nunca chegou a funcionar. “Temos um objectivo central que passa por aderir à Confederação Musical Portuguesa, porque é a que está a trabalhar na defesa das filarmónicas e está ligada a várias confederações internacionais”, sustenta. As bandas fundadoras da ABFDS, que vai ficar sedeada em Pedreira, Tomar, são a Banda de Música da Sociedade Recreativa e Musical da Pedreira, Sociedade Filarmónica Payalvense Manoel de Mattos, Sociedade Filarmónica Gualdim Pais e Sociedade Banda Republicana Marcial Nabantina. Na génese da Associação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Santarém estão as dificuldades que algumas bandas filarmónicas de Tomar sentiram em 2010, quando a suspensão do programa camarário de apoio ao associativismo levou a que começassem a falar entre si. Os encontros deram frutos e estiveram na base de uma reunião, em 22 de Janeiro, que envolveu 11 bandas, vindas um pouco de todo o distrito. Foi nesta ocasião que decidiram avançar para a constituição de uma associação que actue na defesa dos seus interesses, fazendo com que as colectividades ganhem mais força e consigam fazer chegar a sua voz junto das várias entidades. “No fundo o que fizemos foi transformar as dificuldades em oportunidades. Quando nos reunimos primeiro verificámos o quão pouco falávamos até aqui. Depois começamos a articular melhor as ideias até que reparámos que havia um espaço para avançarmos para a constituição desta associação”, explica Joaquim Góis. Para além de quatro bandas de Tomar, já aderiram a esta ideia bandas de Alcanena, Ourém, Torres Novas e Mação.Joaquim Góis explica que para a reunião de 22 de Janeiro foram convidadas todas as bandas que existem no distrito de Santarém, que se estima serem cerca de quarenta, e que os estatutos foram aprovados pelas onze que acederam ao convite e marcaram presença. “Queremos dar visibilidade às bandas e aproveitar todas as oportunidades que existam ao nível de apoios comunitários ou de intercâmbios internacionais”, exemplifica, acrescentando que há muito a fazer para melhorar a vida das bandas filarmónicas. “A crise reflecte-se muito na vida das colectividades porque sem subsídios ficamos sem receitas. Os sócios têm muitos anos de quotas em atraso e assim torna-se difícil. Precisamos de ganhar mais força e com esta associação talvez cheguemos lá”, completa Maria Júlia Filipe, da Sociedade Banda Republicana Marcial Nabantina.
Bandas Filarmónicas formam associação para fazerem ouvir a sua voz

Mais Notícias

    A carregar...