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Saúde pública e gratuita deve continuar para pessoas carenciadas

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PSD de Santarém prepara congresso e realizou a segunda jornada de reflexão

Foi a segunda jornada de reflexão do PSD do distrito de Santarém no caminho para o seu congresso. Alguns coordenadores das oficinas temáticas aceitaram divulgar algumas das suas ideias.

Transformar os três hospitais que integram o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) - Abrantes, Torres Novas e Tomar – em unidades médicas de referência a nível de determinadas valências, criar a obrigatoriedade de voto nas eleições se a abstenção continuar a aumentar e fundir os Institutos Politécnicos de Tomar e Santarém foram ideias defendidas por alguns dos participantes na reunião preparatória do Congresso Distrital do PSD Santarém, realizada na tarde de sábado, 19 de Março, na Escola Secundária do Cartaxo.Cerca de 130 pessoas, algumas das quais não filiadas no PSD, participaram na segunda etapa do Congresso – a primeira decorreu em Fátima no mês de Fevereiro - discutindo temas variados no âmbito das “21 Oficinas de Trabalho”. O MIRANTE desafiou alguns dos participantes a divulgarem as suas opiniões. Questionado sobre a privatização da saúde, Ramiro Matos (ex-vice-presidente da Câmara de Santarém), que coordena o debate dos social-democratas sobre a saúde, salvaguarda a situação da população carenciada. “Temos que garantir que as pessoas que não tenham condições económicas tenham livre acesso aos cuidados de saúde e que esse acesso seja gratuito”, defende. Na área do ensino superior, Eugénio Lucas refere que a possibilidade de fusão entre os dois politécnicos a funcionar no distrito de Santarém “é uma boa ideia” embora os prós e contras tenham que ser bem ponderados. “Há que analisar o número de alunos, número de cursos, duplicação de estruturas em ambas as instituições e no final perceber qual a melhor decisão a tomar. Pelos dados que possuo penso que essa pode ser uma decisão muito importante e que pode também desenvolver o ensino superior de investigação no distrito de Santarém. Temos que perceber qual a solução mais rentável do ponto de vista económico, de interesse para os alunos e para a região”, referiu a O MIRANTE o membro da concelhia de Ourém.Embora concorde que a abstenção é um direito das pessoas manifestarem o seu desagrado com os partidos e com as suas políticas, Carlos Carrão, vice-presidente da Câmara de Tomar, considera que no “futuro” talvez tenha que ser instituído o voto obrigatório. “As pessoas ao não votarem estão a abdicar de uma oportunidade de demonstrarem aquilo que querem para o seu país e para a terra onde vivem. Se o afastamento dos eleitores atingir um nível superior ao normal então devem encontrar-se formas de levar as pessoas a participar nas eleições, eventualmente através de voto obrigatório”, afirmou momentos antes do início dos trabalhos do grupo que coordena relativo à participação cívica.Lógica tradicional em que partidos funcionam não tem futuroA lógica tradicional em que os partidos funcionam, fechados numa sede, a discutir programas políticos para depois os apresentarem às suas comunidades não tem futuro, não é esse o caminho. Quem o diz é o presidente da distrital do PSD de Santarém, Vasco Cunha, um dos participantes da segunda Jornada das 21ª Oficinas de Trabalho organizado pela distrital do partido.O deputado referiu também que o PSD não tem “pruridos” em realizar debates políticos com não militantes do seu partido e mesmo militantes de outras forças políticas. E deu o exemplo do responsável do Movimento Protejo, Paulo Constantino, que é militante do Partido Socialista e esteve presente no grupo de debate sobre Ambiente e explicou o ponto de vista do movimento que integra. “Todas as discussões, seja com elementos do nosso partido ou não, são úteis para melhorarmos as nossas propostas. O director da Fundação Passos Canavarro, Pedro Canavarro, Joaquim Esperancinha do Centro Hospitalar Médio Tejo e o jornalista da área do desporto, Paulo Cintrão, foram alguns dos elementos não militantes do PSD que participaram nas Oficinas de Trabalho do partido.O próximo passo das Jornadas de Trabalho é avançar para sessões públicas onde vão ser discutidas as novas ideias e propostas com a sociedade. “Queremos também percepcionar o que é que as pessoas pensam sobre alguns assuntos. Do conjunto destas propostas deverá sair aquilo que o PSD considera de mais importante para o desenvolvimento da região. Essas propostas será o que achamos mais importante que se deve realizar no distrito de Santarém”, explicou Vasco Cunha.
Saúde pública e gratuita deve continuar para pessoas carenciadas

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