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Câmara de Alpiarça encerra empresa municipal criada para viabilizar cooperativa AgroAlpiarça

Patudos – Investimentos Agrícolas foi criada com carácter de urgência no mandato de Rosa do Céu mas nunca teve actividade
A Câmara de Alpiarça decidiu encerrar a empresa municipal Patudos – Investimentos Agrícolas já que desde o início nunca teve qualquer tipo de actividade. Segundo o vereador Carlos Jorge Pereira (CDU), a autarquia tem uma multa para pagar de cerca de 700 euros referente aos segundo, terceiro e quarto trimestres de actividade em 2009. A multa ainda não foi paga porque o município vai tentar proceder à cessação da actividade a partir de 31 de Dezembro de 2008 para evitar o pagamento da multa. “Estamos a aguardar uma decisão das Finanças para sabermos se aceitam a nossa proposta”, explicou o vereador a O MIRANTE.A Patudos – Investimentos Agrícolas E.M. foi criada em 2005, durante o mandato do presidente Joaquim Rosa do Céu (PS), com “carácter de urgência” para viabilizar economicamente a cooperativa AgroAlpiarça. Mas durante os seis anos que durou não teve qualquer tipo de actividade, sendo que a AgroAlpiarça continuou a aumentar o seu passivo. O objectivo da empresa municipal era assegurar a reestruturação económica e financeira da cooperativa cujo passivo, em 2004, era de 1,574 milhões de euros. Para o capital social da empresa municipal a câmara entrou com vários imóveis propriedade do município nomeadamente Casal Monteiro, Os Quarenta, Lagoalva de Baixo, Capitão Mor e Cardal.A nomeação do conselho de administração foi feita a um mês das eleições autárquicas, em 2005, o que levantou algumas reservas por parte de alguns membros da assembleia municipal (AM). Joaquim Rosa do Céu ficou com o cargo de presidente do conselho de administração. O então presidente do município ficou mandatado pela AM para negociar e aprovar os termos de condições desse contrato.O actual presidente da Câmara, Mário Pereira (CDU), considera que a cessação de actividade da empresa é a melhor solução. “Se a Patudos – Investimentos continuasse em actividade seria mais uma despesa para a autarquia que teria que pagar o impostos associados à empresa”, conclui.

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