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Efeitos secundários do alecrim e overdoses de urtigas

Efeitos secundários do alecrim e overdoses de urtigas

Os inocentes remédios caseiros, feitos à base de ervas do campo, também podem provocar alergias e outros problemas tramados. E o pior é que não há folhetos explicativos sobre as dosagens recomendadas nem uma lista de efeitos secundários. Foi a pensar nisso e em muitas outras coisas, como a falta de agricultores que se dediquem à cultura das plantas medicinais, que foi publicado o livro “Cultura e Utilização de Plantas Medicinais”, da autoria da professora Natália Gaspar, da Escola Superior Agrária de Santarém, juntamente com António Proença da Cunha e Odete Roque.“Isto das plantas medicinais é preciso muito cuidado, porque é preciso conhecer-se bem, já que há também plantas muito tóxicas e outras com efeitos secundários a longo prazo”, sublinha a autora.O “fel da terra” é muito usado como anti-diabético; a “erva de S. Roberto” aplica-se em tratamentos oncológicos; o “gingkbo biloba” activa a circulação cerebral; a “urtiga” é usada para a artrite; o coentro tem propriedades anti-inflamatórias. Mas atenção, estas e outras plantas, se ingeridas em demasia, “podem criar efeitos indesejáveis”. Está tudo explicado no livro, editado pela Gulbenkian. E há outros efeitos que não estão lá mas fazem parte da sabedoria popular. Uma overdose de pau de marmeleiro aplicado pelas costas abaixo pode derrubar o mais forte dos fortes.
Efeitos secundários do alecrim e overdoses de urtigas

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