José Gusmão é cabeça de lista do BE por Santarém
O deputado do BE à Assembleia da República eleito pelo distrito de Santarém, José Gusmão, será de novo cabeça de lista por esse círculo eleitoral às eleições legislativas de 5 de Junho. Foi o próprio a confirmar a candidatura na conferência de imprensa de segunda-feira que serviu para fazer o balanço do mandato que terminou com a queda do Governo ao fim de cerca de ano e meio.O BE foi o terceiro partido mais votado no distrito em 2009 com 11,91 por cento dos votos e o deputado considera que não é impossível eleger um segundo deputado por Santarém. O BE reclama algumas “vitórias” com as denúncias de irregularidades e má gestão no Centro Hospitalar do Médio Tejo e nas longas listas de espera do Hospital de Tomar, sem esquecer os alertas sobre a falta de médicos de família em vários concelhos.“O BE defendeu uma política pró-activa do Estado na minimização de problemas em fábricas como a Fleximol, Companhia de Fiação de Torres Novas e Manuel Freitas Lopes, ou em favor dos direitos de trabalhadores da EMEF e da CP que foram alvo de processos disciplinares em Tomar. O ambiente foi um dos nossos pontos-chave com a promoção de acções sobre a poluição da bacia do rio Tejo e podemos considerar um passo positivo que já se tenha feito uma calendarização da recuperação da ETAR de Alcanena. Outro ponto positivo é o facto de nas suiniculturas da Ribeira de S. João, em Rio Maior, pelo menos uma delas ter melhorado os seus procedimentos no tratamento de efluentes, fruto das questões que o BE tem colocado ao Governo”, explanou José Gusmão.Na área dos transportes e acessibilidades os bloquistas lembram as promessas não cumpridas como a conclusão do IC3 e IC9, a introdução de portagens na A23 e o levantamento do estaleiro das obras de requalificação da Linha do Norte entre Mato Miranda e Entroncamento, ou o sucesso na luta com as populações pela abertura da ponte de Constância. José Gusmão lembrou ainda as preocupações deixadas pela falta de segurança da estação da CP do Entroncamento, onde continua a não haver passagem desnivelada e o adiamento da intervenção nas barreiras de Santarém.
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