Li com algum interesse as declarações que a senhora presidente Maria da Luz Rosinha proferiu no último Observatório de Inovação e Desenvolvimento Local. É claro que não nascem máquinas de lavar no rio Tejo, como também não nascem esgotos e outras descargas poluentes que muitas vezes se vão fazendo com a conivência dos políticos porque os interesses económicos escondidos são maiores. Mas que existe falta de civismo das pessoas e que o maior poluente é o homem não tenho qualquer dúvida. Basta olhar para os jardins dos nossos concelhos que mais não são do que casas de banho dos cãezinhos. E de nada serve colocar tabuletas a alertar para a proibição. Se chamamos a atenção os donos ainda são mal-educados ou chegam a atiçar os cães. Para além da sujidade que provoca, representa um perigo para a saúde pública, especialmente para as crianças que sem darmos conta vão brincar para a relva num piscar de olhos. Não sei que mundo vamos deixar às próximas gerações, aos nossos filhos e netos. Sei que a mudança está em cada um de nós, em cada gesto que realizamos todos os dias. Victor Barroso