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Assaltantes de ourivesaria na Chamusca detidos no dia seguinte

Assaltantes de ourivesaria na Chamusca detidos no dia seguinte

Loja foi assaltada à mão armada por dois homens de rosto destapado

Assaltantes foram detidos no dia seguinte na Amadora com o ouro e a prata roubados.

Dois homens de rostos descobertos e munidos de uma caçadeira de canos serrados assaltaram no dia 7 de Abril a ourivesaria Pinhal, na Chamusca, tendo sido detidos no dia seguinte pela PSP na Amadora quando seguiam num Audi furtado e estavam ainda na posse da arma utilizada e dos artigos em ouro e prata roubados. Nessa quinta-feira, os dois marginais tinham ainda assaltado uma ourivesaria em Alvaiázere, distrito de Leiria.Os homens entraram na loja da Rua Direita de São Pedro, a artéria mais movimentada da vila, quando não estava presente nenhum cliente. Eram cerca das 11h45. O proprietário da ourivesaria, José Pinhal, dirigiu-se-lhes para os atender e, de repente, sentiu uma coisa fria encostada à cabeça. “Era uma caçadeira e gritaram-me isto é um assalto, não resistas senão morres”.Eram dois homens, um de raça negra e outro branco. “Deitei-me no chão e disse para que levassem tudo mas que não me matassem” disse José Pinhal ainda mal refeito do susto, acrescentando que os assaltantes rapidamente se aperceberam da presença do seu empregado no outro compartimento da loja e o que estava armado colocou-se entre portas apontando a arma ora a um ora a outro.Enquanto um deles ia retirando relógios e mostradores de prata da montra, o outro perguntava com insistência pelo ouro. “No chão fui dizendo que não tínhamos ouro, que vendíamos por catálogo, as pessoas escolhiam e só depois mandamos vir”, disse José Pinhal.Na rua uma transeunte apercebeu-se do assalto e gritou, o que levou os assaltantes a fugirem levando com eles mais de 20 relógios e cinco mostradores com artigos em prata. “Felizmente não partiram nada nem nos fizeram mal”, disse José Pinhal momentos depois do assalto.Segundo a testemunha que se apercebeu do assalto ao volante do carro, de marca Audi e de alta cilindrada, estava uma rapariga. “Os assaltantes entraram no veículo e arrancaram em grande velocidade. Fiquei tão assustada”, disse.No final, José Pinhal ainda se achava um homem com sorte. “Felizmente a minha esposa não estava na loja. Nervosa como é não sei qual seria a sua reacção, podia ter algum colapso ou gritar e não sei o que seria de nós”. Mas este dia e aquele minuto e meio que durou o assalto pareceu-lhe um ano. “Nunca mais vou esquecer este dia”, garantiu. Foi a primeira vez que foi assaltado. Mas, segundo disse, há três semanas houve uma tentativa de arrombamento da porta e dos taipais da montra da ourivesaria. “Não conseguiram arrombar e foram-se embora”, disse José Pinhal. A Polícia Judiciária tomou conta da ocorrência e esteve no local a recolher elementos do assalto.
Assaltantes de ourivesaria na Chamusca detidos no dia seguinte

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