Vila Franca de Xira está entre os concelhos mais jovens da região de Lisboa e Vale do Tejo
Conclusão consta de relatório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento daquela região
Vila Franca de Xira é um dos cinco concelhos mais jovens da região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo um estudo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento divulgado esta semana.
O concelho de Vila Franca de Xira – a par dos municípios da Moita, Mafra, Sintra e Seixal - está entre os mais jovens da região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo um relatório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento daquela região (CCDR-LVT), divulgado esta semana.Segundo o Observatorium, primeiro relatório anual de um Observatório Regional criado pela CCDR-LVT para “monitorizar e acompanhar as dinâmicas sociais, territoriais e económicas registadas na região”, estes cinco concelhos apresentam o maior índice de juventude da área. O mesmo documento afirma que Sesimbra e Alcochete lideram os municípios com um “maior crescimento demográfico na última década”, com 48,6 e 41,8 por cento, respectivamente.Por outro lado, no que diz respeito a questões como a parentalidade na região de Lisboa e Vale do Tejo, o relatório conclui que “a Grande Lisboa e a Península de Setúbal registaram as maiores parcelas de nascimentos de crianças fora do casamento, na ordem dos 50 por cento”.O Observatorium regista também uma “elevada percentagem de regresso à escola da população adulta, nomeadamente em Lisboa (211,7 por cento), no Entroncamento (174,3 por cento), em Salvaterra de Magos (139,3 por cento), nas Caldas da Rainha (129,5 por cento), em Cascais (127,2 por cento), em Ourém (125,5 por cento) e em Torres Novas (121 por cento).A CCDR-LVT afirma ainda com base neste estudo que entre 2000 e 2007 a maioria dos municípios assistiu a “um aumento do poder de compra dos seus habitantes, tendo o Montijo e a Azambuja registado as maiores subidas”.O relatório conclui ainda que nasceram mais empresas de sectores de alta e média tecnologia na região de Lisboa e Vale do Tejo do que no resto do país, apresentando a zona uma média mais alta do que a média nacional (2,4 face a 1,9, em 2007), sendo a região do país com maior percentagem de PIB investido em investigação e desenvolvimento (2,4 por cento).
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