Se fosse jornalista por um dia Rui Brioso, 63 anos, tentaria ser fiel a ele mesmo na elaboração dos seus textos. “Gostava que me deixassem ser eu mesmo quando estivesse a transmitir aquilo que é o sentimento do que me rodeia e do que está à minha volta”, refere. Rui Brioso, reformado, defende que nos dias de hoje “nem todos os jornalistas têm essa liberdade”. Gostaria por isso de escrever uma página abordando a problemática da solidão. “Como fazer as pessoas viver e conviver? A sociedade está a empurrar-nos para o isolamento, para que fiquemos frente ao ecrã de televisão e do computador até nos afastarmos da própria família”, lamenta.