uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Derrama, taxas de IMI e participação no IRS não reúnem consenso na Golegã

A Câmara da Golegã decidiu lançar uma Derrama de 1,5% em 2012 . A decisão foi tomada por maioria, com os votos a favor do PS e os votos contra dos eleitos do PSD, GIGA e CDS, no decurso da reunião da Assembleia Municipal da Golegã de 2 de Maio. A Derrama é um imposto local autárquico que pode ser lançado anualmente pelos municípios até ao limite máximo de 1,5% do lucro tributável das empresas sujeito e não isento de IRC. A oposição manifestou-se contra a manutenção da taxa máxima, numa altura em que as empresas estão asfixiadas e também porque isso não contribui para ajudar à instalação de novas empresas no concelho. Nenhuma das indicações foram aceites. O vice-presidente Rui Medinas disse que nesta altura também a câmara vive com algumas dificuldades e tem que ter em conta todas as possíveis receitas.Na mesma reunião da assembleia foi aprovada a percentagem da participação variável no IRS, que será de 5% - máximo previsto na lei - e as taxas do IMI - Imposto Municipal sobre Imóveis que serão de 0,7% para os prédios urbanos; 0,4% para os prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI (Código do Imposto Municipal sobre Imóveis). Todas as deliberações foram tomadas por maioria. Na questão do IRS a bancada do PSD propôs que a percentagem fosse de 3%, para aliviar o já sobrecarregado orçamento das famílias do concelho. Rui Medina voltou a manifestar-se contra, justificando-se com a necessidade de obter receitas para a autarquia.Em relação ao IMI o PSD voltou a apresentar uma proposta, desta vez diferente. Os social-democratas propuseram que o IMI para os prédios degradados fosse aumentado em 30 por cento, para obrigar os proprietários a recuperá-los.A bancada do PS e o executivo da câmara concordam com a proposta do PSD, mas entendem que esta não é a altura para fazer esse aumento. “Estamos a desenvolver o projecto da Sociedade de Reabilitação Urbana, que visa ajudar os proprietários a fazer a recuperação de prédios em condições vantajosas. Vamos tratar disso primeiro, depois sim, para os que não aproveitarem esta oportunidade, será imposta uma taxa diferente”, disseram.

Mais Notícias

    A carregar...