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Miguel Relvas diz que já não é só a defesa da região que está em jogo

Miguel Relvas diz que já não é só a defesa da região que está em jogo

Cabeça de lista do PSD por Santarém elogiado por José Eduardo Carvalho e Moita Flores
O cabeça de lista do PSD às legislativas pelo distrito de Santarém terminou a apresentação dos candidatos dizendo que neste momento o que está em jogo já não é só a defesa da região. Miguel Relvas, que é secretário-geral do partido, fez um discurso virado para o panorama nacional com críticas ao primeiro-ministro José Sócrates e ao PS, a quem acusa de ter feito obras de fachada e de ter levado o país à situação em que está. Realçando que não pode haver desperdício de votos no dia 5 de Junho, Relvas considera que destas eleições depende o futuro de Portugal. Explicou ainda que podia ser candidato por outro distrito eventualmente mais fácil, mas que só aceitou integrar a lista por Santarém. Numa lista onde não sobressaem candidatos independentes, o PSD procurou colmatar essa falta de elementos da sociedade civil ao ir buscar os apoios do presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores, e do presidente da Associação Industrial Portuguesa, José Eduardo Carvalho, que foi presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant. Este destacou na sessão que decorreu nas Portas do Sol em Santarém, na segunda-feira, o papel de Miguel Relvas que “tem uma visão mais rigorosa e mais aproximada do distrito, conhece os actores locais e os problemas e potencialidades e necessidades” da região. José Eduardo Carvalho lembrou que foi Miguel Relvas, quando era secretário de Estado da Administração Local, que evitou que esta região ficasse de fora do acesso a fundos comunitários até 2013. “Se vier a exercer funções governativas saberá encontrar uma solução que permita a partir de 2014 que Lezíria, Médio Tejo e Oeste se autonomizem da Área Metropolitana de Lisboa e continuem com acesso a futuros quadros comunitários de apoio”, realçou. Num rol de elogios, o presidente da AIP destacou ainda que o cabeça de lista “tem um perfil de acção política consensual de grande disponibilidade que é a mais adequada para a situação política e económica em que nos encontramos”. Moita Flores, independente apoiado pelo PSD, começou por dizer que não compreende como é que são saneados os melhores valores, referindo-se ao facto de nas anteriores eleições Relvas não ter integrado qualquer lista por ordem da então líder do partido Manuela Ferreira Leite. Depois elogiou o programa do PSD dizendo que pela primeira vez é um “programa eleitoral que não se preocupa com o partido mas com o país”. Além de Miguel Relvas, a lista é constituída pelo actual presidente da distrital e deputado Vasco Cunha, Carina João Oliveira (deputada), Duarte Marques, Nuno Serra, Maria Isilda Aguincha, João António Candoso, Sónia Patrícia Ferreira, João Leite e António Calado Nobre.
Miguel Relvas diz que já não é só a defesa da região que está em jogo

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