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Movimentos cívicos querem concorrer com as mesmas condições dos partidos políticos

A Associação Nacional dos Movimentos Autárquicos Independentes (AMAI) quer condições iguais para todos os que concorrem às eleições locais e alerta que as actuais regras são injustas para os movimentos cívicos. “Queremos condições iguais para todos os que concorrem”, disse o vereador na Câmara de Tomar Pedro Marques e membro da AMAI. “Há uma série de burocracias que pensamos que têm de ser ultrapassadas e a legislação tem de pôr em pé de igualdade os movimentos dos cidadãos e os partidos”, acrescentou.Pedro Marques falava na sequência da Assembleia-Geral da AMAI que se realizou este fim-de-semana. Entre as desigualdades existentes, o vereador destacou as dificuldades que os movimentos têm em obter um símbolo para colocar no boletim de voto, pelo que muitos acabam por aparecer em numeração romana. “Há também as despesas das campanhas eleitorais: nós estamos sujeitos a IVA e os partidos não, o que significa que a nossa campanha custa mais 23 por cento”, afirmou.Pedro Marques destacou também a questão das assinaturas, afirmando que de cada vez que concorrem, os movimentos independentes têm de apresentar assinaturas. “Com os partidos já não é assim. Arranjam assinaturas, constituem-se e depois concorrem sempre sem mais problemas nenhuns”, indicou.“Muitos (movimentos independentes) deparam-se com dificuldades que os partidos não têm”, lamentou. Mesmo assim, Pedro Marques realçou “a força dos movimentos independentes” que, apesar de terem concorrido “a menos de um quinto das autarquias do país, têm mais eleitos do que a própria CDU”.

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