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Equipa de Almoster é campeã nacional de futebol do Inatel

A Associação Recreativa e Cultura da Freguesia de Almoster (ARCFA) é campeã nacional de futebol do Inatel. Depois da tentativa de 2009-2010, na qual perdeu frente ao Azambujeira, também do distrito de Santarém, a equipa da freguesia de Almoster venceu na final nacional o Nadais, do distrito de Aveiro, por 4-3 na marcação de grandes penalidades, após 1-1 nos 90 minutos. A vitória do Almoster vem dar seguimento a uma tendência que se vem acentuando nos últimos anos de vitórias de equipas da região na final nacional do Inatel.O Azinhaga foi o primeiro campeão nacional oriundo do distrito e a esse clube sucederam Paços dos Negros e Azambujeira em duas ocasiões cada, Tigres do Cartaxo numa, e agora o Almoster com mais título nacional.O presidente da ARCFA não esconde o orgulho na conquista do título nacional depois de ter vencido o campeonato distrital. Para José Manuel Brito a vitória é fruto do empenho e qualidade dos jogadores de equipa que este ano contou com quatro reforços, e que é orientada há seis épocas por Vítor Rodrigues. “É um título que sabe bem por parte de uma equipa de jogadores que nada recebe, a não ser o lanche depois dos jogos, a convivência e o apoio nas deslocações para quem é de fora. O jogo foi à tarde e só regressámos às 11 de noite depois da festa que fizemos em Oeiras”, conta o dirigente, lembrando que o único prémio que o clube levou para Almoster foi a Taça de uma equipa que participa há 36 anos nas provas do Inatel. O custo da temporada fica por sete a oito mil euros, dos quais 1.500 euros vão para inscrição de jogadores, que são 23 a 24. No plantel há quatro jogadores oriundos da freguesia, mais três dos arredores, enquanto os restantes vêm mais da zona de Lisboa, entre brasileiros e africanos. De assinalar é também a despedida do jogador Dário Inácio, com a vitória nacional aos 40 anos, após 25 anos dedicados ao clube da sua terra.Ambição de passar para outros patamares do futebol é algo que não está nos horizontes dos apoiantes e responsáveis do clube tendo em conta a dimensão da terra. “Vivemos da quotização de 50 cêntimos mensais dos cerca de 200 associados, de quotas mais elevadas pagas pelos membros dos órgãos sociais e do bar do clube que vai arrecadando algumas receitas, assim como já muito pouca publicidade no campo. Para o ano vamos pensar em que fazer já que as dificuldades são cada vez maiores e vamos decidir o que fazer em assembleia geral de Julho”, refere José Manuel Brito.

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