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Feira de Agricultura com apelo aos consumidores para comprar produtos portugueses

Feira de Agricultura com apelo aos consumidores para comprar produtos portugueses

Certame decorre até 12 de Junho em Santarém em paralelo com a Fersant

Pelo segundo ano, o evento volta a acolher a Feira Empresarial da Região de Santarém, uma iniciativa da Nersant.

Na ausência do ministro da Agricultura, coube à Governadora Civil de Santarém, Sónia Sanfona, e ao presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores, presidirem no sábado à inauguração de mais uma edição da Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo. O ministro António Serrano, cabeça de lista do PS por Santarém às eleições legislativas de domingo, optou por não marcar presença na inauguração, ocorrida no chamado dia de reflexão, após a Comissão Nacional de Eleições ter emitido um parecer nesse sentido. Na inauguração também não estiveram candidatos de outros partidos.A 48.ª edição da Feira Nacional da Agricultura/58.ª Feira do Ribatejo decorre até 12 de Junho sob o signo das florestas e o apelo aos consumidores para que provem e comprem o que é português. Além da vertente técnica, com a realização de numerosos seminários temáticos, a feira prossegue a aposta da aproximação dos produtores aos consumidores, tendo este ano recuperado um sector perdido há alguns anos, o dos expositores de maquinaria e de empresas que comercializam factores de produção, sendo a área expositiva e de campos de demonstração maior que em 2010.Pelo segundo ano, o evento volta a acolher a Feira Empresarial da Região de Santarém, uma iniciativa da Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant, que em 2010 deixou de ser realizada em Torres Novas, decorrendo em simultâneo com a FNA.Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal e administrador do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), que organiza o certame, sublinhou que a feira tem vindo a crescer “de forma consistente” nos últimos três a quatro anos, receando, contudo, que o facto de o certame apanhar apenas um feriado este ano possa ter repercussões no número de visitantes.Tendo em conta que 2011 é o “Ano Internacional das Florestas”, o tema domina a feira, estando o espaço dos claustros do CNEMA reservado à fileira florestal. Os encontros técnicos agendados abordam temas como “o futuro da PAC” (Política Agrícola Comum), o futuro dos jovens agricultores e do programa Leader após 2013, a valorização dos subprodutos da fileira do azeite, as alterações aos apoios nas florestas e “montado e cortiça”.Este ano os concursos de vinhos, azeite e mel foram alargados aos queijos e enchidos, que têm “forte presença” no certame. A iniciativa “Show Cooking” está já preenchida, depois do esforço dos últimos dois anos para proporcionar um espaço em que é possível degustar pratos sofisticados acompanhados dos vinhos nacionais. O certame continua a ser marcado pelos concursos de animais (bovinos, equinos, suínos), apresentando diversas iniciativas características da região e ligadas ao cavalo e ao touro.Com um corte no orçamento de 15 a 18 por cento (de perto de um milhão de euros em 2010 para cerca de 850.000 euros este ano), Luís Mira afirmou que foi possível manter um cartaz de animação forte, com a presença de nomes como Rui Veloso, Camané, Deolinda, Pedro Abrunhosa e Xutos e Pontapés, porque houve uma negociação “forte” e feita com muita antecedência.
Feira de Agricultura com apelo aos consumidores para comprar produtos portugueses

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