Um grupo de elementos da escola de folclore do Rancho da Casa do Povo de Almeirim foi à última reunião do executivo da Câmara de Almeirim questionar o vereador José Carlos Silva sobre o motivo porque a escola não tinha sido convidada para actuar nas festas da cidade. O vereador socialista começou por dizer que não recebeu nenhuma carta oficial a dizer que a escola, que reúne várias crianças, estava pronta a dançar. Uma posição curiosa porque o próprio vereador já tinha assistido à apresentação pública do grupo no ano passado no festival gastronómico Pão, Vinho e Companhia, que também é organizado pela câmara. Curioso também é o facto de o vereador precisar de uma comunicação oficial da escola quando o presidente da câmara, Sousa Gomes, já tinha visitado as suas instalações e quando outros dois vereadores do executivo já tinham convidado a escola para actuar em acções promovidas pela autarquia, como as comemorações do 5 de Outubro. E sobretudo quando o município aprovou, há cerca de um ano, um subsídio de cerca de sete mil euros para apoiar a compra dos trajes para que o grupo pudesse actuar e do qual já recebeu cerca de metade do apoio. O presidente da câmara teve que intervir na discussão e marcou uma reunião com a direcção do rancho, enquanto o vereador acabou por dizer que a escola pode actuar no dia que é dedicado ao Rancho da Casa do Povo. Depois de tudo isto se calhar o melhor é instituir-se que os grupos de folclores façam a prova de vida como fazem os reformados para receberem as pensões. Ao menos assim não havia dúvidas?!!