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Valter Carvalho

Valter Carvalho

51 anos, empresário ramo automóvel, Vale de Santarém

“Temos que trabalhar sempre que seja necessário e temos todos que ser muito bons no que fazemos. Sem trabalho não conseguimos evoluir. Para sairmos da situação em que o país se encontra só a trabalhar muito e bem é que vamos conseguir”

Se precisasse era capaz de assaltar um banco para alimentar a sua família?Não era necessário assaltar um banco porque para alimentar a família não é preciso tanto dinheiro (risos). As pessoas quando não têm dinheiro são capazes de fazer loucuras, sem dúvida. A pessoa sem dinheiro tende a perder a dignidade e o orgulho. Estamos a caminhar para uma situação muito complicada e preocupante que temos que conseguir evitar.Concorda com a redução do número de feriados?Acho que faz todo o sentido. Temos que trabalhar sempre que seja necessário e temos todos que ser muito bons no que fazemos. Sem trabalho não conseguimos evoluir. Para sairmos da situação em que o país se encontra só a trabalhar muito e bem é que vamos conseguir.Como é uma tarde ideal?É estar sossegado em casa com a família a apanhar sol e a ler um livro. Não preciso de mais para me sentir bem. Desde que esteja com as pessoas que me são mais próximas e que mais gosto estou num momento ideal.Já programou as suas férias?Eu não tiro férias nem mesmo quando era funcionário. Um fim-de-semana mais comprido é suficiente para descansar. Não percebo como é que as pessoas precisam de tantos dias de férias. Tiro dois ou três dias de vez em quando e vou para algum lado com a família. Se for mais tempo canso-me de estar sem trabalhar.Os livros de cabeceira servem apenas para endireitar as mesinhas?Não. Gosto muito de ler. Agora tenho mais dificuldade em ler por causa de um problema que tenho na vista. Tenho na mesa de cabeceira as Cartas Astrológicas de Fernando Pessoa e ando sempre com um livro de leituras de Marketing e Gestão.Acredita na vida depois da morte?Acredito. Esta vida que temos aqui deve ter continuação, senão não faz muito sentido. Claro que não sei como será depois da morte mas penso que será muito diferente. O que faz falta em Santarém?Sempre faltou espírito de iniciativa em Santarém. É uma cidade morta, um dormitório, onde às oito da noite já não se vê ninguém na rua. Seria interessante fomentar nos mais jovens o espírito empresarial. Trabalhar por metas de modo a podermos ser muito úteis para a comunidade e para nós próprios. Concorda com a extinção de alguns municípios e freguesias?Sim. Existem pessoas e cargos a mais para a dimensão do país. A governação do país tem que ser como a gestão de uma empresa, o número certo de funcionários para as necessidades de cada sector. Se existe pessoal a mais corta-se e é o que se tem que fazer no Estado. Cortar onde existe demasiada despesa.
Valter Carvalho

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