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Caixa Agrícola festejou 100 anos de vida no Cartaxo

Caixa Agrícola festejou 100 anos de vida no Cartaxo

Festa juntou mais de uma centena de convidados
Se em 14 de Junho de 1911 se davam os primeiros passos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo com o objectivo de financiar a actividade agrícola, e se nos anos 80 o balcão da cidade não mais era do que um pequeno espaço com duas pessoas, o Cartaxo possuiu actualmente uma das sedes mais espectaculares do grupo Crédito Agrícola (CA). Foi aí que, na tarde de terça-feira, cerca de uma centena de convidados celebrou o centésimo aniversário da instituição no Cartaxo, com a presença de elementos da administração do grupo e de funcionários e gerentes do CA da região e do país. Durante a sessão, o presidente da mesa da assembleia-geral da Caixa Agrícola do Cartaxo lembrou como era o espaço há 30 anos. “Tinha apenas duas pequenas divisões, um chão de tijoleira frio que obrigava o aquecimento a funcionar todo o ano. Trabalhava-se com calculadora de manivela e redigiam-se à mão as contas correntes dos clientes”, lembrou João Carlos Fernandes. O mesmo dirigente lembrou ainda que nos momentos de crise vividos no início dos anos 90, “tanto Luís Óscar como Maria do Rosário Caetano, funcionários de então, souberam aguentar a nau com energia inesgotável, contribuindo para fazer do Crédito Agrícola um banco sólido e merecedor de confiança”.A história dos 100 anos da Caixa Agrícola do Cartaxo mereceu a investigação e edição de um livro. A presidente da Assembleia Municipal do Cartaxo, Maria Manuel Simão, contou como foi criado o sindicato dos “patrões” da agricultura com intuito de defender o mundo agrícola, que no Cartaxo, no início do século XIX, vivia do azeite e do vinho”. Foi esse grupo que acabou por criar a Caixa Agrícola no Cartaxo, a partir de escritura de 14 de Março de 1911, como forma de financiar a agricultura, uma vez que os bancos existentes não o faziam. Durante a sessão solene, o presidente executivo do grupo, João Costa Pinto, lembrou como nas duas últimas décadas o banco deu um grande salto, ganhou dimensão, sem perder as características próprias. “No segundo século da sua existência, o CA vai encontrar respostas para continuar a evoluir apesar da crise que se vive”, declarou. O Crédito Agrícola possui cerca de 700 balcões espalhados pelo país, dos quais 250 são os únicos balcões existentes nas suas localidades. O CA possui ainda 450 caixas ATM de forma exclusiva em localidades e 16.000 terminais automáticos de pagamento, sendo o banco de maior proximidade ao cliente e com menor número de reclamações. O grupo CA possui cerca de 400 mil clientes associados e 1,1 milhões de clientes, indicaram o presidente do Conselho Geral e de Avaliação e o presidente da Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM), Carlos Courelas e Francisco Silva, respectivamente.Uma instituição de referência e de excelência é como o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo classifica a Caixa Agrícola no concelho, dando os parabéns aos seus dirigentes, funcionários e clientes. “O Crédito Agrícola do Cartaxo é hoje servido por jovens colaboradores que serão o futuro da instituição e que têm, na sua acção, apoiado colectividades, empresas e serviços do Cartaxo”, sublinhou Paulo Caldas. O Crédito Agrícola do Cartaxo tem sede na rua 5 de Outubro, junto ao centro cultural, num edifício cujo estilo se destaca naquela artéria. Possui ainda dependências em Pontével e Vila Chã de Ourique num total de dois mil associados e cerca de 8.700 clientes.
Caixa Agrícola festejou 100 anos de vida no Cartaxo

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