Lamento, mas o estado do “estar como estava” anterior a isto que agora lá fizeram era um pavimento de uma espécie de cascalho estranhíssimo, às cores, e que custou os olhos da cara à Câmara (Vá ver ao transparencia.org. Esteve lá quanto tempo? Chegou a três anos?). Lembro-me perfeitamente de na altura em que o cascalho foi colocado o senhor vice-presidente se gabar a este jornal de ser uma coisa “muito jeitosa”. Mudou de opinião? Não é que achasse aquilo jeitoso, sempre achei que era mais para o horroroso mas não entendo essa da “embirração” com que o meu amigo (leitor Manuel Godinho Botas) acusou os chamusquenses que legitimamente se indignaram com este caso. E olhe que há muitos, inclusive comunistas. Nunca ouviu ninguém criticar aquele espaço? É pena, pois fique sabendo que há muita gente que tem criticado isto e muitos mais disparates que a câmara tem feito ultimamente e que têm contribuído para a descaracterização completa da vila.O senhor porventura achará correcto transformar parte do Parque Municipal num estacionamento, ainda para mais mal situado (Valha-me Deus! Quem vai usar aquilo num sítio daqueles?). Eu discordo. A Chamusca já tem grande falta de espaços verdes. E este é o mais nobre da vila, a nossa sala de visitas. O estado (miserável, degradado) em que o parque se encontra não é desculpa para o esventrar e destruir. Senão, voltamos à solução aplicada à Casa Rural Tradicional. A Igreja do Sr. do Bonfim encontra-se degradada. Também a vai demolir para a transformar em estacionamento? Convenhamos, por mais degradada que se encontre, nada justifica a sua demolição. Caso contrário, entramos no campo do miserabilismo, bastante comum nos últimos tempos aqui na Terra Branca... Quanto às asneiras, diga-as à vontade, que faz bem à saúde. E enquanto se fizerem disparates destes anti-Chamusca, pode crer que vai haver sempre alguém a criticar o “se se faz é porque se faz.” (sempre o mesmo argumento). Mesmo que não sirva de muito porque as coisas são feitas quase às escondidas dos chamusquenses e apresentadas como factos consumados. Muito conveniente... Joaquim S.