Freguesia tem uma das maiores zonas verdes da área metropolitana de Lisboa
Forte da Casa cresceu em qualidade de vida e não só “em população ou betão”, garante autarca
O Forte da Casa, no concelho de Vila Franca de Xira, tem uma área verde de nove metros quadrados por cada morador. Um indicador de qualidade de vida, na opinião do presidente da junta.
A freguesia do Forte da Casa, no concelho de Vila Franca de Xira, possui uma das maiores áreas de zona verde da Área Metropolitana de Lisboa. Quem o diz é o presidente da Junta de Freguesia, António José Inácio (PS). “São mais de cem mil metros quadrados. Atendendo a que os últimos Censos revelam que temos cerca de onze mil moradores cabe uma média de nove metros quadrados de zona verde a cada um, o que é sem dúvida uma grande mais valia”, analisou orgulhoso no discurso da cerimónia que assinalou as comemorações do XXII aniversário da elevação do Forte da Casa a vila, que se realizou na quinta-feira à noite, 30 de Junho, nas imediações da junta de freguesia. António José Inácio considera que a vila tem “o melhor mercado, as melhores piscinas” e uma considerável zona verde, indicadores de que a freguesia cresceu muito, não em população e em betão, mas em “qualidade de vida”.Os dois parques urbanos e os dois parques de merendas contribuem para esse ambiente. O projecto Entre-Escolas, que está em fase de conclusão, tornar-se-á numa zona de lazer do concelho que até aqui estava completamente ao abandono. O espaço deverá ser inaugurado em Outubro depois do skate parque ser concluído.“Embora a maior parte da população não saiba este espaço é o que possui o maior património natural da vila constituído por algumas dezenas de oliveiras, que não são mais do que o símbolo do Forte da Casa e que está muito bem representado no brasão da freguesia”, notou.António José Inácio aproveitou a cerimónia para chamar a atenção para o trabalho desenvolvido para “ajudar quem mais precisa” no âmbito do Gabinete de Apoio Jurídico, Gabinete de Apoio Psicológico, Gabinete para a Integração profissional e Oficina de Apoio ao Reformado. “Todos eles funcionam para ajudar a superar as dificuldades da nossa população”, referiu sem esquecer o parque escolar que assegura o ensino até ao 12º ano e as instituições de solidariedade social que apoiam as famílias.“Para aqueles que entram no Outubro da vida está em fase de construção a Unidade de Cuidados Continuados do Instituto de Apoio à Comunidade que criará também 98 postos de trabalho”.Por altura da comemoração dos 25 anos da freguesia António José Inácio gostaria de ter o usufruto da zona ribeirinha, o caminho pedonal e um auditório onde os agentes culturais pudessem começar a mostrar o trabalho que fazem.
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