Pressa é inimiga de uma boa escolha de crédito diz a Deco
A pressa é inimiga de uma boa escolha de crédito, alerta a DECO depois de analisar nove produtos de quatro entidades financeiras (IFIC) e concluir que cobram taxas entre os 20 por cento e os 30 por cento para emprestar 2000 euros.O alerta é publicado na última edição da publicação Dinheiro & Direitos daquela associação de defesa dos consumidores, depois de ter analisado em Abril as condições oferecidas por 13 sociedades financeiras de aquisição a crédito (SFAC), através da informação disponibilizada nos sites, uma vez que só obteve três respostas: do BPN Crédito, a informar que não comercializava, da Cetelem (BNP Paribas) e da Oney.“Pense duas vezes antes de contratar um empréstimo rápido”, refere a associação, alertando que mesmo as taxas mais baixas, que variam entre os 15 e os 22 por cento para créditos pessoais de cinco mil euros a pagar em 24 meses, continuam a ser mais caros do que alguns dos concedidos pelos bancos, exemplificando que no ActivoBank um cliente consegue uma taxa de 13,8 por cento. “Os créditos rápidos anunciam como principais vantagens a celeridade, a comodidade e a menor burocracia. Mas a rapidez não deve ser o único critério de escolha, sobretudo quando implica taxas de juro que podem complicar a situação financeira da família”, acrescenta a DECO naquela publicação.Para capitais e prazos mais curtos, a associação diz que existem alternativas mais baratas, como o cartão de crédito ou o descoberto da conta-ordenado. A DECO alerta ainda para o facto de as Instituições Financeiras de Crédito especializado (IFIC) “ignorarem” algumas regras de transparência: “Quando simulámos na Net, nenhum dos portais forneceu a ficha de informação normalizada com as condições detalhadas dos produtos analisados, o que desrespeita a nossa interpretação da lei do crédito ao consumo”.A associação lembra que o preçário deve ser disponibilizado tanto ao balcão como na Internet e que nem sempre está acessível.
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