A festa é um local de convívio
Maria de Lurdes Cardoso, 53 anos, comerciante, Marinhais
Sempre que pode Lurdes Cardoso dá um saltinho ao recinto das festas para rever os amigos. Só não vai todos os dias porque o café do qual é proprietária juntamente com o marido, lhe tira alguma disponibilidade. Mas garante que não perde a noite de domingo, dia de folga do trabalho. Emigrante em França durante 35 anos, Maria de Lurdes regressou definitivamente a Portugal há cerca de cinco anos. Quando vivia no estrangeiro tirava férias todos os anos em Agosto para assistir à festa. “O que gostava mais era rever os amigos. A festa é um convívio. Não vou pelos artistas nem pelo petisco ou copos, vou para encontrar as pessoas de quem gosto”, garante. Não conhece os Deolinda nem a música “Parva que Sou” mas já ouviu falar na expressão “Geração à Rasca” e diz que estamos mas é “todos” às rasca e os tempos que se avizinham parecem-lhe complicados. É católica não praticante e considera que o essencial é ter fé. “A missa e as celebrações religiosas não são assim tão importantes”, diz para justificar a ausência das celebrações religiosas da festa. Lurdes Cardoso gasta algum dinheiro em rifas e em gelados. Não quer gastar muito mas refere que “mais vale gastar dinheiro a ajudar a terra do que noutros lados”.
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