Não podemos deixar morrer a tradição
Cínia Pereira, 32 anos, directora técnica num lar, Marinhais
Cínia Pereira faz questão de todos os anos marcar presença nas festas de Marinhais. Das mesmas destaca o reencontro com os amigos que não vê durante o ano, sobretudo com os que estão emigrados e que regressam à terra nesta altura do ano. “Essa é a vantagem da festa. Rever e poder conviver com os amigos”, diz.Confessa que não conhece a canção “Parva que Sou” dos Deolinda que actuam na noite de domingo, 7, mas quer ir ver a banda portuguesa. A directora técnica de um lar em Marinhais diz que não é só a geração jovem que está à rasca mas sim o país todo. As festas são em Honra de S. Miguel Arcanjo mas confessa que não participa na parte religiosa. Nem nas missas nem na procissão.”Acredito em Deus mas considero que não é relevante ir à igreja. O que interessa é o nosso interior”, afirma. Apesar da crise vai gastar dinheiro em rifas e em petiscos durante as festas. “Não é com esses gastos que vou à falência. Temos que ajudar a terra para a tradição não morrer”, justifica.
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