A Artemrede poderia ter sido uma boa solução para levar espectáculos de qualidade às salas municipais mas infelizmente não resultou. Os municípios andaram numa roda viva a competir entre si para ver quem tinha melhor programação e fartaram-se de esbanjar dinheiro para nada. Os responsáveis pela Artemrede nunca conseguiram propor uma programação ecléctica e de qualidade dando muitas vezes a sensação que não conhecem o país real ou que conhecendo-o quiseram fazer uma espécie de revolução cultural oferecendo concertos de piano, teatro e espectáculos de jazz e dança que para minorias que têm acesso a coisas do género de qualidade superior. Uma trapalhada à portuguesa. Pessoalmente não vou lamentar o desaparecimento da Artemrede nos moldes em que funcionou (?)Adriano Alves Combota