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A fogaceira que todos os anos diz que é a última vez

A fogaceira que todos os anos diz que é a última vez

Augusta Dimas aguarda pacientemente pelo início do desfile das fogaças em que vai participar. É domingo e faz calor. Dia 7 de Agosto à tarde. Em Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos decorrem as festas em honra de São Miguel Arcanjo. O desfile é em simultâneo com a procissão. A espera é curta. Às 5 e um quarto os sinos da capela começam a tocar e ouvem-se foguetes. Augusta já tem o cesto enfeitado à cabeça e é a primeira da sua fila. As fogaceiras estão dos dois lados da estrada. Uma dezena de cada lado. Uma fogaça é um presente que se oferece à capela ou à igreja, em festas populares, para depois ser vendido no leilão que ajuda a custear as despesas. A que Augusta Dimas transporta à cabeça é composta por uvas, bananas, pêras, carne assada embrulhada em papel de alumínio e batatas fritas. O cesto é decorado com flores de papel. Foram feitas por uma amiga. Todos os anos ela diz que é a última vez que participa mas acaba por não cumprir .O desfile começou na capela, seguiu até ao recinto do pavilhão de festas, voltou à igreja antiga e voltou ao recinto do pavilhão de festas, onde se realizou o leilão. O dinheiro arrecadado foi entregue à comissão de festas. Na despedida perguntamos a Augusta Dimas se foi o desfile de despedida. Pergunta inútil. A resposta já é conhecida e também se sabe que não terá correspondência com a realidade. O que é preciso é saúde! Ana Isabel Borrego
A fogaceira que todos os anos diz que é a última vez

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