Esta reforma acabou por redundar num aborto, quando devia ser a grande oportunidade para fazer uma revisão com pés e cabeça do actual mapa de freguesias, adaptando-o aos dias de hoje e às necessidades das populações. Mas pronto, temos que acabar sempre no mesmo. Reformas feitas à pressa nas catacumbas do Terreiro do Paço, sem qualquer conhecimento da realidade. E claro, com uma linguagem de modo a que o comum cidadão não entenda nada. Alguém me pode explicar o que duas freguesias como Pombalinho e Azinhaga têm assim tão de diferente para serem consideradas em níveis distintos, com a aplicação de critérios opostos? Ou Alcanede e as freguesias do concelho de Alcanena? Ou Nossa Senhora de Fátima do Entroncamento e S. João de Torres Novas? Mas que raio de ideia é que estas cabeças têm do país? Enfim, é mais uma reforma Relvas. É o esplendor do Miguel Relvas, essa curiosa personagem da nossa política regional (presidente da Assembleia Municipal de Tomar e ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares). A outra reforma (criação de Comunidades Urbanas) foi um aborto. Esta um aborto será. Manuel