Em Portugal dá-se muita atenção aos edifícios e pouca atenção ao essencial. No caso das escolas, é notório que tem havido significativas melhorias a nível de instalações e equipamentos mas não é tão notório que a qualidade dos professores, funcionários e programas tenha aumentado. Por vezes dá a sensação que tem até diminuído. Este exemplo pode ser aplicado à área da saúde. Os investimentos em novos hospitais, centros de saúde e, principalmente extensões de saúde, foi enorme mas não foi feito o mesmo investimento em recursos humanos. Hoje temos lindos edifícios sem utilidade por falta de médicos e por falta de dinheiro para contratar enfermeiros. Tem que haver um equilíbrio neste tipo de investimentos. João Carlos Montes Maciel