O empréstimo de curto prazo que a Câmara Municipal da Chamusca pretende contrair para fazer face aos problemas de tesouraria foi aprovado por maioria, 14 votos a favor, cinco contra e três abstenções, na reunião da assembleia municipal realizada no dia 30 de Setembro.A bancada do PSD/CDS deu uma mãozinha ao executivo da câmara, quando antes do início da ordem de trabalhos propôs a inclusão de um novo ponto na ordem de trabalhos. A proposta defendia que logo que a autarquia recebesse os 540 mil euros do trabalho efectuado nos diques, fossem descontados no empréstimo de curto prazo 240 mil euros, passando o empréstimo agora aprovado para 400 mil euros, proposta que foi aprovada com a abstenção dos eleitos do PS.A aprovação deste documento foi um bálsamo para o executivo que respirou de alívio. Na reunião de câmara em que foi aprovada a contratação do empréstimo, os vereadores do PS tinham votado contra, e os eleitos do PSD/CDS também vinham manifestando uma opinião divergente. Desta vez optaram pela proposta e assim descansaram o executivo e baralharam os eleitos da bancada do PS, que acabaram por se dividir: houve quem votasse contra, quem se abstivesse e até quem votasse a favor.O suspiro de alívio do executivo surgiu da parte do vice-presidente da câmara, Francisco Matias (CDU), que na reunião do executivo tinha dramatizado a situação financeira ao ponto de garantir que se o empréstimo não fosse aprovado teriam que fechar as portas da autarquia durante pelo menos um mês. Agora tudo está controlado e até a questão do desbloqueamento do dinheiro que o Governo tem retido devido à autarquia ter estado em situação de excesso de endividamento aliviou e o secretário de Estado da Administração Local já fez com que o processo avançasse de forma mais célere.