O edifício Porticus, em Fátima, foi no domingo, 16 de Outubro, palco da 1ª Exposição de Coleccionismo Internacional. Ao todo estavam inscritos 60 coleccionadores, mas o número de participantes acabou por ser bem menor.A organização esteve a cargo da Associação de Artistas e Artesãos de Fátima, presidida por Cleusa Anes, que acredita estarem lançados os dados para futuras edições. “Somos uma associação que promove não só o artista e o artesão, mas também o coleccionador”, refere.Para que tudo estivesse a postos, a associação, que completa um ano de vida no próximo mês de Novembro, contou com o apoio logístico do Museu Vida de Cristo, que cedeu o espaço para o efeito. O director, Carlos Reis, sublinha as boas condições do local escolhido, bem como a centralidade de Fátima para acolher a iniciativa, mas reconhece que a conjuntura pouco favorável que o país atravessa pode ter afastado alguns participantes. Para valorizar o programa do encontro, o museu ofereceu ainda entradas gratuitas aos coleccionadores. Quinhentos euros por um pacote de açúcarAntónio Félix veio de Castelo Branco para participar no evento. Consigo trouxe pacotes de açúcar, moedas e material de apoio a coleccionadores. Garante que é o “bichinho” que o move nestas andanças que começaram já lá vão 25 anos. Foi com as moedas que herdou da colecção do pai, também ele coleccionador, que António acredita que despertou para esta paixão. Os pacotes de açúcar vieram mais tarde, mas hoje tem já cerca de 25.000, todos diferentes. Alguns deles remontam às décadas de 40 e 50 do século passado e podem valer 500 euros cada um.