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Grupo Luís Simões diz que interveio em área agrícola para proteger terrenos das chuvas

Grupo Luís Simões diz que interveio em área agrícola para proteger terrenos das chuvas

Câmara de Azambuja embargou obras do futuro terminal rodoviário da empresa
O grupo empresarial Luís Simões, que está a construir um terminal rodoviário à entrada da vila de Azambuja, garante que as movimentações de terras que estão a ser feitas numa área interdita à construção visam “proteger os terrenos e as pessoas das condições atmosféricas invernais”. Segundo esclarece Paulo Carreira da Silva, director de negócio imobiliário da Luís Simões, a empresa ainda não foi notificada de um embargo das obras decidido pela câmara municipal na semana passada.A empresa, contactada por O MIRANTE, garante que as obras estão a decorrer num loteamento “licenciado e com alvará emitido” em Junho de 2011, assegurando que está “profundamente empenhada” em elaborar um Plano de Pormenor que abrange toda a zona ribeirinha da Azambuja, incluindo o restante espaço da propriedade que, em PDM, está classificado como zona agrícola. A Câmara de Azambuja tinha aprovado a construção de um loteamento com infra-estruturas de apoio ao terminal rodoviário da Luís Simões numa parcela do terreno que é urbanizável, mas a autarquia detectou a realização de trabalhos na parcela que está em espaço agrícola e que não permite a construção. Por esse motivo, a câmara embargou a obra. As intervenções no espaço agrícola estão dependentes da elaboração e apresentação de um plano de pormenor por parte da empresa, que terá de ser aprovado pela câmara e só depois as obras poderão avançar. A empresa assegura que não pretende fazer qualquer construção na parcela registada no Plano Director Municipal (PDM) como espaço agrícola enquanto a câmara não der autorização para tal. “Neste momento estamos a efectuar os trabalhos de infra-estruturação, conforme previsto no respectivo alvará, estando obrigados a cumprir o que está no projecto, nomeadamente a proceder à protecção da conduta de água da EPAL, a construir os acessos à Estrada Nacional conforme acordado com a Estradas de Portugal e a procedermos à protecção de uma linha de água conforme projecto apresentado e licenciado na Câmara Municipal”, defende a empresa Luís Simões.Paulo Carreira da Silva lamenta que a empresa esteja envolvida “em situações desta natureza”, sobretudo depois de ter sido “convidada para investir noutros locais” onde, em momento algum, “este tipo de situação nos aconteceu”. A empresa emprega mais de 60 colaboradores directos. “Queríamos ir mais longe mas, segundo sabemos, há um mapa num qualquer serviço do Estado que está a impedir”, lamenta Paulo Carreira da Silva. O projecto da empresa para o local representa um investimento aproximado de 3,5 milhões de euros e prevê a construção de um terminal rodoviário e áreas de apoio com capacidade para 173 camiões.
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