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ARH Tejo apela à mobilização para contributos em Plano de Gestão do Tejo

ARH Tejo apela à mobilização para contributos em Plano de Gestão do Tejo

Até Fevereiro de 2012 encontra-se a decorrer o período de consulta pública
A Administração Regional Hidrográfica do Tejo (ARH-Tejo) apelou à participação dos cidadãos para contribuírem com sugestões no âmbito do Plano de Gestão do Tejo e seus afluentes. Até Fevereiro de 2012 encontra-se a decorrer o período de consulta pública e a ARH do Tejo, o movimento PROTEJO e a Câmara de Constância promoveram uma sessão destinada a mobilizar os interessados em participarem na discussão das medidas propostas para dar resposta aos problemas diagnosticados na grande maioria das 437 massas de água, subterrâneas e de superfície, que são objecto do documento. Em declarações à agência Lusa, a directora de planeamento da ARH Tejo, Isabel Guilherme, referiu que no Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo, cuja versão final será apresentada em Março de 2012, o que está em causa é a “preservação ou recuperação da qualidade das massas de água” do rio Tejo e de todos os seus afluentes.“Nesta perspectiva, todos os contributos são importantes e importa que as pessoas percebam que os recursos hídricos são de todos e que as massas de água só podem melhorar em termos qualitativos com a colaboração de todos”, vincou, realçando o facto do actual plano estar a ser “gizado em contexto de crise”.Na discussão em curso, procuram-se respostas, acções e medidas relativas à melhoria da qualidade das águas balneares, aferir se existem níveis suficientes de fiscalização ou se existem massas de águas contaminadas ou ainda conhecer quais as regiões em risco de cheias e inundações ou se existem recursos hídricos suficientes para satisfazer os consumos atuais, entre outros.Paulo Constantino, porta voz do movimento PROTEJO, defendeu a participação pública de cidadãos, empresários, associações e autarquias na abordagem ao projecto de Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo, tendo afirmado que os diversos vectores de análise “irão ser desenvolvidos, aperfeiçoados e reformulados” ao longo do processo.Em declarações à Lusa, aquele dirigente associativo defendeu o princípio de unidade de gestão da bacia hidrográfica do Tejo entre Portugal e Espanha, a avaliação do estado ecológico e propostas de medidas para alcançar o bom estado ecológico até 2015, a criação de uma rede de monitorização da bacia hidrográfica do Tejo e a integração da conservação dos recursos hídricos nos instrumentos de gestão do território, entre outras medidas.Em Constância, moradores, autarcas e empresários manifestaram a sua preocupação para com os “rombos” existentes nas margens do Tejo, cujas águas vão consumindo áreas significativas de terrenos agrícolas, e para com a anunciada construção de uma mini hídrica no rio Zêzere, com efeitos, afirmaram temer, “devastadores” para os sectores da economia sustentados na restauração, alojamento, turismo e desporto aventura.
ARH Tejo apela à mobilização para contributos em Plano de Gestão do Tejo

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