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Médio Tejo quer afirmar-se como o coração de Portugal

Comunidade Intermunicipal está a desenvolver um projecto que visa a afirmação territorial da região
O Médio Tejo quer afirmar-se como “o coração de Portugal”, estando a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) a desenvolver um projecto que visa a “afirmação territorial” da região, disse a sua administradora executiva.Ana Paula Remédios falava no seminário “O Médio Tejo como Destino Turístico”, que decorreu dia 16 em Tomar, numa sessão que se destinou ainda a apresentar a quarta edição do mestrado em Desenvolvimento de Produtos de Turismo Cultural, a funcionar no presente ano lectivo no Instituto Politécnico de Tomar (IPT).Ana Paula Remédios referiu que o Médio Tejo, situado no centro do País e com ligação às principais artérias “que fazem Portugal ‘viver’”, conta com um “imenso” património, construído e imaterial, que a região quer potenciar.Além de 87 bens patrimoniais classificados - um como património da Humanidade, 21 como monumentos nacionais e 66 como de interesse público -, no Médio Tejo existem 30 museus, 175 alojamentos, 381 restaurantes, 175 festas e 23 feiras, frisou.Segundo disse, a riqueza do território obriga a uma concertação territorial, a uma articulação de iniciativas e projectos e, sobretudo, a um “planeamento sobre o destino turístico Médio Tejo, através de um modelo adequado de governação”.O coordenador e docente do mestrado apresentado, Luís Mota Figueira, disse que o IPT tem vindo a desenvolver um “roteiro turístico do Médio Tejo”, no âmbito de um protocolo assinado com a CIMT em 2010.“É importante haver uma noção mais formatada da estruturação da visitação do território”, disse, sublinhando que tem sido preocupação do IPT promover uma ligação ao território, pelo que o trabalho que tem sido desenvolvido nesta área procura aliar a conceptualização à experimentação.O trabalho que está a ser desenvolvido passa pela criação de circuitos que, ligados, podem dar origem a itinerários que, por sua vez, podem originar rotas temáticas, disse, exemplificando com experiências como a rota que alia o cavalo aos Templários, com passagens pela Golegã e por Tomar, ou a que propõe programas de “turismo militar”, aproveitando estruturas como as existentes em Vila Nova da Barquinha.Frisando o carácter “pedagógico” da intervenção que tem vindo a ser desenvolvida, Luís Mota referiu que a intenção é, nomeadamente, dar aos técnicos das autarquias “metodologias e linhas de aplicação” para o “estudo, inventariação e disseminação”.Sublinhando que o protocolo com a CIMT, sem qualquer custo para a comunidade, vai vigorar enquanto houver estudantes de licenciatura e mestrado nesta área, Luís Mota Figueira sublinhou a importância de quem visita um território encontrar “as coisas arrumadas, apresentadas”.

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