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Maiores credores da TNC votaram contra plano de viabilização da empresa

Os quatro principais credores da Transportadora Nacional de Camionagem (TNC) de Alverca do Ribatejo votaram contra o plano de viabilização da empresa, na assembleia de credores realizada no Campus da Justiça em Lisboa no dia 5 de Dezembro. A gasolineira Kuwait, o Banco Espírito Santo, o Santander Totta e a TNC2 manifestaram-se contra o plano de viabilização. Apenas a fornecedora de pneus Goodyear votou a favor, juntamente com os trabalhadores, que têm créditos avaliados em 7,5 milhões de euros. A representante da Volvo, outra das credoras, irá votar por escrito. Por esse motivo só daqui a 10 dias haverá uma decisão com a contagem dos votos de cada uma dos credores segundo as dívidas reconhecidas.O coordenador nacional do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP), Fernando Fidalgo, referiu à Lusa que os créditos dos trabalhadores, avaliados em 7.5 milhões de euros, “foram todos reconhecidos”, havendo ainda a possibilidade de virem a valer mais “em função de um conjunto de alterações”. No entender do dirigente sindical isso “pode ser determinante para o futuro da empresa”. Apesar de terem que esperar mais alguns dias para saberem se o plano de viabilização é aprovado ou não, os cerca de cinquenta trabalhadores que marcaram presença no Campus da Justiça, em Lisboa, continuam a acreditar que é possível salvar os 125 postos de trabalho. Recorde-se que os 126 trabalhadores estão desde o dia 13 de Julho a lutar pela viabilização da empresa. Entretanto recorreram ao Fundo de Garantia Salarial, que “tem por objectivo assegurar o pagamento dos créditos emergentes do contrato de trabalho e da sua violação ou cessação, aos trabalhadores, nos casos em que tais créditos não possam ser pagos pela entidade empregadora por motivo de insolvência ou de situação económica difícil”, segundo o site da Segurança Social. Os camiões da empresa foram apreendidos pela Polícia de Segurança Pública no dia 12 de Outubro. Os veículos estavam junto ao Campus da Justiça e nas instalações da empresa em Alverca e foram distribuídos pelos credores da empresa, segundo o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.

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