Atleta vilafranquense foi distinguido com o Prémio Stromp pelo Sporting
Diogo Tocha, 16 anos, é um jovem esperança do hóquei em patins nacional
O Sporting Clube de Portugal distinguiu na noite de 16 de Dezembro os melhores atletas do ano e o vilafranquense Diogo Tocha, 16 anos, recebeu o prémio Stromp um reconhecimento público da ascensão meteórica do jovem que está a encantar a modalidade.
Aos 16 anos o vilafranquense Diogo Miguel Tocha, hoquista do Sporting Clube de Portugal, recebeu em Lisboa na noite de 16 de Dezembro o prémio Stromp para a modalidade de Hóquei em Patins do clube lisboeta, na mesma noite em que atletas como Rui Patrício, Anderson Polga ou João Silva foram também agraciados.Os prémios Stromp são a forma do Sporting distinguir o percurso dos atletas que vestem a sua camisola ao longo do ano desportivo. Diogo Tocha, defesa médio na modalidade de hóquei em patins, foi um dos distinguidos. Conhecido por coordenar bem o jogo e desequilibrar, Diogo já vestiu a camisola do Alverca e Benfica antes de ingressar no Sporting. Já serviu a selecção nacional, o ano passado, no campeonato da Europa de Sub-17. “Foi uma experiência única e inesquecível, poder ouvir o hino”, confessa a O MIRANTE.Actualmente a estudar na Reynaldo dos Santos em Vila Franca, Diogo aspira a ser técnico de desporto. Adora hóquei desde criança e apesar de ter dado uns toques na bola a paixão foram sempre os patins. Começou no UDV e depois de chegar ao Benfica foi campeão de infantis. Rumou ao Sporting onde conquistou mais dois títulos de iniciado e um de juvenil. Diogo espera continuar a honrar a tradição de bons hoquistas que sempre existiu em Vila Franca de Xira, como Pedro Alves e Valter Neves. Diogo nasceu a 28 de Julho de 1995 em Vila Franca e é uma das grandes esperanças da modalidade em Portugal. O seu sonho é vestir a camisola dos seniores na selecção nacional. O jovem aprendeu a patinar no União Desportiva Vilafranquense quando tinha oito anos mas com o fim das equipas de hóquei foi obrigado a mudar-se para o rival Alverca. “Eu dava nas vistas e quando o Benfica procurou jovens para relançar os escalões de hóquei vieram ter comigo”, recorda Diogo Tocha. Considera-se um rapaz como todos os outros. Diz que há um tempo para estudar, outro para estar com os amigos e outro para praticar desporto. O seu clube do coração é o Benfica mas diz estar feliz no Sporting. Defende que o desporto é uma das formas de afastar os jovens de problemas como a droga e o álcool.“Infelizmente o hóquei está a ficar um pouco esquecido. Já foi um desporto muito querido dos portugueses, sobretudo aqui em Vila Franca. Mas depois perdeu-se alguma da paixão por esse desporto. Já voltámos à televisão a ver se melhora essa popularidade mas é sempre difícil”, defende. O jovem atleta lamenta que a cidade onde nasceu esteja a ficar “fraquinha” e cada vez mais dormitório. “A cidade não chama muito à atenção. Até a Feira de Outubro está um bocado abandalhada e o Colete a perder a força do que já foi em tempos”, lamenta.O pai do jovem atleta, Miguel Tocha, considera que mais importante que somar títulos é o seu filho continuar a crescer como homem e pessoa. “Claro que se estiver a fazer o que gosta e possa tirar daí alguns bons resultados isso só nos vai deixar ficar ainda mais orgulhosos dele”, refere.
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